Dorival chegou ao Fla em fase difícil, mas ganhou tempo raro para trabalhar

Dorival Júnior chegou ao Flamengo em um momento delicadíssimo. O experiente treinador foi contratado no apagar das luzes para tentar recuperar o elenco rubro-negro e brigar pela conquista do Campeonato Brasileiro. O vínculo até o fim do ano, com apenas 12 jogos pela frente, não era um cenário dos mais convidativos. Mas o comandante ganhou um tempo absolutamente raro para extrair o melhor dos jogadores.
Dorival já está na segunda semana livre de trabalho. Por conta das recentes eliminações na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, o Flamengo ficou apenas com o Brasileirão a disputar. Desta forma, jogará somente aos fins de semana durante um mês e meio, já contando as partidas realizadas contra Bahia (empate por 0 a 0) e Corinthians (vitória por 3 a 0).
Os compromissos pela frente: Fluminense (casa), Paraná (fora), Palmeiras (casa), São Paulo (fora) e Botafogo (fora). O time só volta a atuar no meio de semana no dia 14 de novembro, quando recebe o Santos, no Maracanã.
Serão pelo menos 28 sessões de treinamento no Ninho do Urubu durante o período. Um fato difícil de acontecer e que pode fazer a diferença para Dorival Júnior, já que o técnico é reconhecido por ser detalhista e pelas longas conversas com os jogadores.
"Temos protocolos definidos na formatação dos ciclos semanais. Nessas seis semanas, o que muda realmente é que o nosso técnico terá tempo para fazer treinamentos aquisitivos. Ele colocará os seus comportamentos e as ideias que tem para a equipe", explicou o preparador físico Diogo Linhares.
O antecessor Maurício Barbieri viveu cenário semelhante, mas não atingiu os objetivos. Ele realizou 21 sessões de treino no Flamengo durante a Copa do Mundo. O time, no entanto, piorou após o Mundial, foi eliminado das competições mata-mata e perdeu a liderança do Brasileiro.
A expectativa é a de que o cenário seja diferente com Dorival. Os dois primeiros jogos agradaram, principalmente a vitória sobre o Corinthians fora de casa. Se o trabalho do comandante funcionar como o esperado - há tempo para isso -, o Flamengo manterá vivo o sonho do título brasileiro.
"A primeira impressão do Dorival é muito boa. Nunca havia trabalhado com ele, mas joguei contra. Eram times com intensidade alta. Ele nos pede isso, além de força no mano a mano. Dorival cobra de uma forma que precisamos fazer ou fazer. Fica automático. Isso cria dificuldades para os adversários", elogiou Willian Arão.
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