Renato culpa desatenção e diz que Grêmio 'ganhou um ponto' em casa

O gol de Elber aos dois minutos, a afobação na tentativa de reagir e uma noite ruim no todo. Renato Gaúcho sustentou sua visão do empate entre Grêmio e Bahia, neste sábado (6), a partir desse viés. O treinador ainda disse que o resultado de 2 a 2 frustrou os planos de assumir a condição de vice-líder, mas não deixa de ser uma conquista pelo escore inicial.

Com o empate na Arena, o Grêmio chegou aos 51 pontos e viu o Palmeiras disparar.

"A principal dificuldade foi tomar um gol no começo do jogo. Eu mostrei bastante no vídeo a jogada deles, o Léo manda bola com força, baixa. Forte. Infelizmente levamos o gol e com isso, dificulta um pouco mais as coisas. O adversário se fecha, a torcida fica um pouco impaciente e é normal. E nós aceitamos um pouco a marcação do Bahia. Melhoramos no segundo tempo, mas levamos outro gol. Tivemos um certo poder de reação, poderia ter sido pior. A gente não esperava, mas sabia que o jogo era difícil. Só que a gente contava com a vitória para dar mais um passo na tabela. Mas pelo o que se apresentou, acredito que ganhamos um ponto e não perdemos dois. As coisas estavam difíceis. Buscamos o empate, não era o que queríamos. Mas às vezes o brabo é o nada", disse Renato Portaluppi.

O gol de Elber, após cobrança de lateral, não foi o único vacilo do Grêmio. Na etapa final, o próprio camisa 7 aproveitou erro de posicionamento de Marinho e ficou em condições para fazer 2 a 0.

"Nós somos os culpados, demos mole no começo. A gente tentou acelerar demais, o adversário se fechou e entregamos facilmente a bola. Tomamos contra-ataque… Dificilmente acontece isso. Quando o dia não está muito bom, muita coisa acontece errada. Começou com aquele gol aos dois minutos. Depois, vem uma sequência. O Grêmio não erra tantos passes como agora. Por isso, o Grêmio cansa tanto os adversários. Não é que a gente correu atrás do Bahia. Nós erramos muitos passes", afirmou o treinador.

O Grêmio volta a campo no dia 14, contra o Palmeiras, em São Paulo.