Com apenas 23% dos gols no ano, centroavantes do Fla amargam longo jejum

O Flamengo tem uma série de problemas para resolver nos últimos 11 jogos da temporada. Ainda que o rendimento dentro das quatro linhas esteja longe de um postulante ao título, o sonho segue em terminar 2018 com a taça do Campeonato Brasileiro nas mãos. Para isso, no entanto, o incômodo jejum dos centroavantes precisa terminar.
Já são quase dois meses sem que nenhum jogador com a função de balançar as redes alcance o objetivo final no Flamengo. A última vez foi em 12 de agosto, quando Henrique Dourado assinalou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Maracanã. Desde então, 13 partidas foram realizadas e 53 dias se passaram sem a reação do questionado setor.
Só que o problema não é momentâneo. O ataque do Flamengo sofre com a irregularidade na temporada. Dos 76 gols do Rubro-negro em 2018, apenas 18 foram marcados por centroavantes - 23%. O artilheiro é Dourado, com 11 tentos. Na sequência, Vizeu (3), Lincoln (2), Guerrero (1) e Uribe (1).
Vale lembrar que Felipe Vizeu e Paolo Guerrero nem sequer defendem mais o clube carioca, o que só amplia a crise ofensiva. Além das dificuldades em criar jogadas, a forma como o time atua, quase sempre forçando a bola no homem de frente - modelo que ficou consolidado com Guerrero -, não funciona mais.
Dourado, Lincoln e Uribe possuem características diferentes do peruano, que sempre atuou como um autêntico pivô. Mudar o modelo é importante. Ainda que tal fato ocorra, será necessário que os jogadores de frente "acertem o pé", o que já não acontece há bastante tempo.
“Acreditamos muito no título. Mesmo sabendo das dificuldades e das oportunidades que deixamos passar. Estamos a quatro pontos do líder e temos confrontos diretos pela frente. É lógico que precisamos fazer gols. Estamos com dificuldades, pois as equipes se fecham bem. É preciso calma. Saindo na frente, o jogo fica mais tranquilo. Podemos buscar uma tabela e entrar na área”, avaliou Everton Ribeiro.
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