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Cuca pede, e Santos estuda voltar clássico contra o Corinthians para a Vila

AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA
Imagem: AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA

Marcello De Vico

Do UOL, em Santos (SP)

26/09/2018 12h34

Depois de pedir e ser atendido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para mudar o clássico do dia 13 de outubro, contra o Corinthians, da Vila Belmiro para o Pacaembu, o Santos estuda fazer o caminho contrário e retornar o confronto para a cidade litorânea. De acordo com o presidente José Carlos Peres, a nova mudança foi solicitada pelo próprio técnico Cuca e pelos jogadores.

A informação foi divulgada inicialmente pelo site Globoesporte.com e confirmada pelo UOL Esporte com o presidente santista, que ainda prefere deixar essa decisão para a semana que vem, uma vez que ele pode deixar o comando do clube por conta da votação do impeachment que acontece neste sábado (29), na Vila Belmiro. O clube tem até 3 de outubro para fazer uma nova solicitação à CBF.

“Por enquanto está mantido para o Pacaembu, até pela grade da Globo e tudo que está relacionado com o jogo, como o mosaico que está sendo preparado pela torcida, e também pela promessa que a gente fez de 50% dos jogos serem em São Paulo e 50% em Santos. Mas esse é um assunto para vermos a partir de segunda-feira, tem até 3 de outubro para o pedido”, disse.

José Carlos Peres confirmou o pedido vindo dos jogadores e da comissão técnica, mas lembrou também que o último clássico (contra o São Paulo) aconteceu na Vila Belmiro.

“Nós fomos conversar com o Cuca e eles realmente pediram para mudar para a Vila. Falei das dificuldades, desses movimentos entre a Vila e o Pacaembu, e que era a vez de São Paulo ter o clássico. Mas acho que é um assunto para a semana que vem. Está tranquilo e já conversei com eles [Cuca e jogadores]. Tem essa assembleia de impedimento e a gente não pode cantar o galo de achar que já ganhou, só saberemos no sábado”, alertou o presidente.

“Mas a intenção é manter em São Paulo, para gente manter o que prometemos. Metade em São Paulo e metade em Santos”, completou José Carlos Peres.