Como o segundo tempo tem derrubado o Atlético-PR no Brasileirão

“O melhor momento nosso na partida foi quando a gente tomou o segundo gol”. A frase de Fernando Diniz sobre a derrota para o América-MG (2 a 1) foi dita na coletiva no Estádio Independência, mas serviria para analisar as derrotas do Atlético-PR para Atlético-MG e Palmeiras, no Brasileirão, e até para Cruzeiro e Newell’s Old Boys, nas Copas do Brasil e Sul-Americana. Nessa quarta, 21h em Recife, o Furacão encara o Sport buscando aplacar mais um inimigo: o segundo tempo dos jogos.
Com seis derrotas nos últimos 10 jogos – e somente uma vitória – apenas na derrota para o Fluminense é que o segundo tempo não foi fundamental. Os gols do tricolor carioca foram construídos na primeira etapa. Contra o América, o empate em 1 a 1 foi até 31 do segundo tempo, quando o Coelho marcou. Naquele momento, o Atlético tinha 50% da posse de bola. No final do jogo, ao levar o 3º, o Furacão estava com 75% da posse – e mesmo assim levou o gol. Os números são do Footstats.
O quadro é muito similar ao da derrota para o Atlético-MG. O time vencia por 1 a 0 e levou o empate aos 2 do segundo tempo, quando tinha 72% da posse de bola. A virada veio aos 20 – a posse era de 70%. Contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, mesmo caso: gols da Raposa aos 35 (70% de posse) e aos 48 (51%) no segundo tempo. Diante do Newell’s, na Argentina, a vaga foi ameaçada quando os argentinos fizeram 2 a 0 aos 20 do segundo tempo (49% de posse). Foi também em Rosário um dos únicos gols do time na segunda etapa nos jogos relacionados: aos 40, com 45% da posse de bola, em contra-ataque. O outro foi contra o Palmeiras, já com o placar de 3 a 0 contra, com dois gols sofridos no segundo tempo, aos 21 e aos 24 – a posse de bola atleticana era de 70% e o time marcou com 37% da posse, em contra-ataque com Pablo.
Para o técnico Fernando Diniz, o time precisa ser mais “compacto” durante toda a partida. “O grupo tem consciência do que vai enfrentar e do que tem que fazer para vencer. A equipe tem que entrar coesa, jogando de maneira bastante solidária. Essa é a nossa grande arma”, declarou ao site oficial do Atlético, enquanto comentou também a condição física dos jogadores: “Estamos terminando de recuperar a equipe. Fizemos a bola parada e alguns ajustes no treino tático”. Diniz e o Atlético não confirmaram mudanças na equipe para o duelo em Recife.
FICHA TÉCNICA
SPORT X ATLÉTICO-PR
Data e hora: 06/06/2018 (quarta-feira), às 21h (Brasília)
Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Árbitro: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG)
Auxiliares: Felipe Alan Costa de Oliveira (MG) e Ricardo Junio de Souza (MG).
SPORT: Magrão; Deivid, Ronaldo Alves, Ernando e Raul Prata; Anselmo, Fellipe Bastos e Gabriel; Marlone, Rogério e Rafael Marques. Técnico: Claudinei Oliveira.
ATLÉTICO-PR: Santos (Felipe Alves); Wanderson, Thiago Heleno e Zé Ivaldo; Matheus Rossetto (Raphael Veiga), Camacho, Lucho González e Thiago Carleto; Nikão, Guilherme e Pablo. Técnico: Fernando Diniz.
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