Vitória do Atlético-PR teve menos posse, fim de jejuns e abraço em Diniz

O fim de um jejum de nove partidas sem vitórias do Atlético Paranaense, com o 2 a 0 sobre o Santos, marcou também apenas a segunda partida em todo o Brasileirão em que o time não teve mais posse de bola que o adversário – o que só havia ocorrido no 0 a 0 com o Grêmio, em Porto Alegre. Com 45,5% de posse, o Furacão teve mais finalizações certas que o Peixe (10 a 3) e trocou menos passes que em todos os outros jogos no campeonato: 394, entre certos e errados, de acordo com o Footstats.
O técnico Fernando Diniz comentou a mudança no estilo atleticano para esse jogo: “Aconteceu mais no segundo tempo, quando estávamos ganhando por 1 a 0 e fizemos o segundo gol, e não tinha porque a gente se expor. Jogar dessa maneira é a mais fácil, baixar a linha de marcação e entregar a bola para o adversário. Não é a característica do Atlético, mas vamos fazer quando precisar. Nós não mudamos a característica do time, mas jogamos da maneira que o jogo pedia”.
Abraço de Thiago Heleno e apoio público de Carleto
O gol que abriu caminho para a primeira vitória após nove jogos foi do zagueiro Thiago Heleno que, ainda antes de retomar as atenções para o jogo, foi dar um abraço no treinador, que esteve muito pressionado no período. O lateral Thiago Carleto, que cruzou a bola para Heleno e cobrou a falta que resultou no segundo gol, de Guilherme, defendeu publicamente o treinador.
“Com as derrotas é difícil de você enxergar. As coisas boas que você fazia, ele nos falava. Muitas vezes uma falha de você correr para trás, de não parar uma jogada... Toda vez que eu venho aqui falar é porque eu não concordo. A gente, jogadores, não pode deixar que essa responsabilidade toda caia nele. Muitas das coisas que a gente fez de errado foi culpa nossa. A gente está num clube grande, tem que ser campeão, e é isso que o Diniz nos passa. Aí você vem aqui e escuta, ‘é o Diniz, é o Diniz, é a parte física’... não tô defendendo o Diniz. Quando perde, perde todo mundo, e muitas vezes a culpa é mais nossa que do treinador”, disse o lateral.
Jejum interrompido também contra o Santos
A vitória ainda interrompeu uma série de cinco derrotas consecutivas em confrontos diretos com o Santos. Desde o primeiro turno do Brasileirão 2016, quando fez 1 a 0 em casa, o Atlético perdeu todos os duelos com o Peixe. Foram três derrotas pelo Brasileirão e outras duas pela Libertadores, todas entre 2016 e 2017, com dois destes jogos em Curitiba (na Libertadores, a partida foi na Vila Capanema).
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