Desempenho no Brasileiro pode salvar orçamento do Atlético após eliminações
Após anos de muita gastança a diretoria do Atlético-MG mudou a forma de administrar o clube e austeridade virou a palavra da moda na Cidade do Galo: nada de contratações caras, nove dos dez reforços chegaram sem custos. Porém, as eliminações precoces nas Copas Sul-Americana e do Brasil deixam o time pressionado no Campeonato Brasileiro. É preciso ir muito bem na principal competição do país para que o orçamento da temporada não seja afetado.
Neste sábado o Atlético enfrenta o Flamengo, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 21h, no Independência. Na liderança da competição, o confronto com o vice-líder vale a manutenção da ponta para o time mineiro e necessidade de figurar entre os primeiros colocados, para suprir a ausência de recursos após as recentes eliminações.
Em novembro do ano passado o conselho deliberativo do Atlético-MG aprovou o orçamento do clube para 2018, com previsão de faturar R$ 295 milhões na temporada. É em cima desse valor que a diretoria decide como gastar os recursos do clube. No entanto, para atingir essa quantia, o Galo precisa arrecadar R$ 64,7 milhões com bilheteria, sócio torcedor e premiação em competições, para atingir o que foi projetado pela direção.
Somente com o Brasileirão no calendário, o Atlético precisa brigar pelo título para ser capaz de atingir ou aproximar do valor estipulado no fim do ano passado. Meta que subiu em relação a 2017, quando o Galo arrecadou R$ 45 milhões com premiação, bilheteria e sócios, como revelado no balanço financeiro do clube.
Um enorme desafio, especialmente no segundo semestre, quando o Atlético vai jogar somente 12 vezes como mandante. Até o momento o faturamento bruto do clube com bilheteria é de R$ 4,2 milhões, incluindo as 15 partidas já disputadas como mandante em 2018, por Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro.
Com ticket médio de R$ 18 na temporada, a disputa pelo título pode dar ao Atlético a possibilidade de elevar o valor do ingresso e até mesmo a chance de jogar algumas vezes no Mineirão, o que geraria um grande ganho na bilheteria do clube. Além de manter em alta o programa de sócio torcedor, o Galo na Veia, que atualmente conta com mais de 108 mil associados. Em 2017 o faturamento com sócios superou os R$ 16 milhões.
Os valores com premiação já renderam para o Atlético R$ 8,6 milhões. Foram R$ 7,8 milhões por chegar às oitavas de final da Copa do Brasil e cerca de R$ 800 mil apenas por disputa a fase inicial da Copa Sul-Americana. A premiação para o Brasileirão ainda não foi divulgada pela CBF. No ano passado, por exemplo, o campeão levou R$ 18 milhões e o vice R$ 11,3 milhões.
Em uma temporada marcada por austeridade, ir bem no Brasileirão é fundamental para o Atlético atingir a meta de R$ 295 milhões em arrecadação, para que o futebol não seja afetado nas próximas temporadas.
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