Gre-Nal tem Luan e D'Alessandro temidos e respeitados do outro lado

Grêmio e Internacional possuem suas apostas para vencer o Gre-Nal 416, sábado (12), na Arena. Ao mesmo tempo, sabem que do outro lado existe qualidade e é preciso atenção. No Colorado, Luan é a maior dor de cabeça. No Tricolor, D'Alessandro ainda inspira respeito. Além deles, a mecânica de cada equipe também é valorizada. Os rivais se encontrarão pela quarta vez no ano. Até aqui, o Grêmio tem duas vitórias, mas o Inter ganhou o último clássico.
D'Alessandro é o expoente do Internacional dentro e fora de campo. Durante anos, o meia foi carrasco do Grêmio em clássicos por gols, assistências e provocações. A fase dominante dele ficou para trás em virtude, também, das transformações no Colorado e crescimento do Tricolor. Contudo o pé esquerdo e o poder de liderança geram respeito. Aos olhos do elenco de Renato Gaúcho, é o argentino quem mais pode causar dano. Seja em duelo individual com a bola ou no ambiente do jogo com catimba, por exemplo.
"Sou admirador do D’Alessandro, em todos os sentidos, e ele está certo. Mas não pode deixar. Se ele começar, eu vou mandar meu time tumultuar. Naquele primeiro jogo, na confusão com o D’Alessandro, foi ordem minha. Eu pedi para o Maicon falar: se o D’Alessandro quiser apitar o jogo, eu vou apitar também. Essa foi minha ordem", disse Renato Gaúcho em referência ao bate-boca entre Maicon e D'Alessandro antes do primeiro Gre-Nal do Gauchão.
D'Alessandro marcou o segundo gol do Inter na vitória por 2 a 0 contra o Grêmio no último clássico. De falta, acertou o ângulo de Marcelo Grohe.
Luan é peça-chave no Grêmio desde 2015, mas recentemente atingiu um nível alto que impressiona muita gente no Beira-Rio. Em meio aos clássicos válidos pelo Estadual, a capacidade de tomada de decisão e ocupação de espaço do camisa 7 incomodaram muito. O cuidado do meia-atacante para fechar linhas de passe e agilidade para tentar intercepção incomodaram os defensores. Há temor quanto ao jogo individual dele para gerar desequilíbrio na proposta de jogo do Colorado para o clássico.
"Temos que ter um time compacto sem a bola. Assim temos que ter uma grande porcentagem de posse, isso é importante, tendo a bola o adversário não tem. Não podemos dar oportunidade para ele, ou para os outros jogadores do Grêmio. Tendo a bola, eles não terão como criar. Temos qualidade para fazer uma grande partida e atingir o objetivo", declarou o lateral direito Fabiano.
A postura de Luan também é vista como diferente. Autor de cinco gols em clássico, ele estava em campo em goleadas recentes - 4 a 1 em 2014 e 5 a 0 em 2015. Mas foi agora que assumiu protagonismo no jogo falado e sem a bola. Fugindo de faltas, provocações e catimba.
"Fora do ar eu te digo como parar o Luan", brincou Odair Hellmann. Depois, o treinador do Inter simulou uma arma com as mãos para ilustrar a figura de linguagem comum no futebol que fala 'só com tiro para segurar'.
Odair, inclusive, tem relação próxima ao atacante gremista pela passagem na seleção brasileira campeã olímpica. Hellmann era auxiliar de Rogério Micale e foi um dos defensores da titularidade de Luan, ganha durante a competição. Recentemente, Odair admitiu que convocaria Luan para Copa do Mundo e disse que o jogador é quem, no Brasil, tem a maior capacidade de posicionar-se entre os volantes e os zagueiros adversários abrindo espaço na defesa.
No jeito de jogar, Grêmio e Inter são unânimes. O Tricolor vê um rival forte na bola aérea. Já o Colorado enxerga o adversário forte no controle do jogo, com Maicon e Arthur, e muito letal perto da área.
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