Grêmio usa memória e discurso forte contra soberba antes do Gre-Nal

O Grêmio recebe elogios diários, dos mais variados lugares, e a cada jogo vê a onda de exaltação ao seu jeito de jogar aumentar. Mas no vestiário os pés estão no chão graças a uma característica do grupo de jogadores: a memória. Boa parte do elenco atual viveu dias conturbados no Tricolor, foi testemunha dos anos de jejum e hoje lidera a mobilização que barra euforia e soberba. Ainda mais às vésperas de um Gre-Nal.
No sábado, o Grêmio recebe o Internacional pela quinta rodada do Brasileirão. O jogo na Arena, às 16h (Brasília), será o quarto entre os rivais nesta temporada.
"Nosso grupo é muito calejado com isso. Vários jogadores ouviram muitas coisas já. O futebol é assim, passo a passo, e sempre se cobra pelo jogo mais próximo. Com o nível que estamos mostrando, todos estão esperando muito e não é algo fácil de se fazer. No Brasil, se está muito perto de ganhar ou perder… É no detalhe. Mas isso ajuda a gente a pensar que não ganhou nada e ajuda a gente a suportar jogos em casa e fora", disse Bressan.
O zagueiro é uma das testemunhas de dias diferentes. Além dele, Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira, Maicon, Ramiro, Luan e Everton também viveram temporadas onde a pressão foi forte. Onde a cobrança por vezes cruzou a linha tênue e tomou forma em protestos.
"Eu sempre converso bastante com meu grupo. Elogio bastante meu grupo. Meu grupo é inteligente, consciente e eles mesmos se cobram. Eles sabem que a cada jogo vão ser mais cobrados. Eu sei que eles estão com os pezinhos no chão", comentou Renato Gaúcho.
As goleadas recentes criam euforia na torcida e grande expectativa pelo confronto com o rival. Ainda mais pela fase vivida no Beira-Rio: quatro jogos sem vitória, sem nenhum gol marcado no mesmo período, e forte clima de tensão com direito a protesto de torcedores no treino.
"Nessa semana é impossível não falar (do Gre-Nal), mexe com a cidade toda, mas na hora do clássico não existe essa de momento ruim ou bom. No jogo as coisas mudam, se tira força de onde não tem. Vamos jogar em casa, com Arena lotada como tem sido, e vamos para vencer. Vai ser difícil, mas não vamos mudar nossa maneira de jogar por ser clássico. Temos que lutar e quem estiver mais concentrado, vai sair vencedor", disse Maicon.
O Grêmio, que preservou todos os titulares na Copa do Brasil, só não terá time titular completo por conta da suspensão de Ramiro. O lugar do camisa 17 deve ficar com Alisson, autor de dois gols e uma assistência diante do Goiás.
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