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Não leva, mas também não faz! O dilema do Vasco por vaga na Libertadores

Do UOL, no Rio de Janeiro

29/10/2017 04h00

Zé Ricardo assumiu o Vasco diante do Grêmio. Desde então, são nove jogos à frente do Cruzmaltino, que teve importante arrancada, está muito próximo de garantir permanência na elite do futebol brasileiro para 2018 e ainda luta por vaga na Libertadores. O treinador, agora, vive dilema: manter o time fechado e o bom desempenho da defesa ou abrir a equipe para melhorar o ataque?

Nesse período, a primeira preocupação do treinador foi ajustar o sistema defensivo. A meta foi alcançada. Nesses nove jogos, o Vasco levou apenas cinco gols, o que representa uma média de 0,55 por partidas. O número é excelente. Para se ter uma ideia de comparação, é superior à do Corinthians, que ostenta a melhor defesa do Brasileiro com 20 gols sofridos em 30 duelos (média de 0,66).

Por outro lado, o Vasco de Zé Ricardo mostra dificuldade em fazer gols. Nesses mesmo nove jogos, a equipe balançou as redes apenas vezes. Isso dá uma média de 0,88 por partida. O número, por exemplo, é inferior à média de gols do lanterna Atlético-GO na competição: 0,93.

“Estamos trabalhando. Sabemos das nossas dificuldades [de fazer gols]. Estamos cientes, os jogos são difíceis, mas equipe está evoluindo. É seguir nessa batida para conquistar nossos objetivos”, disse o zagueiro Anderson Martins.

Uma importante arma poderá estar à disposição de Zé Ricardo já a partir do próximo jogo, contra o Vitória, no domingo. O camisa 9 volta de lesão após um bom período encostado e pode ser peça fundamental para reverter o quadro.

“Nossa expectativa é de que o Luis esteja disponível [contra o Vitória]. Ele se reapresentou na sexta-feira, começou os trabalhos em campo. Hoje treinou bem. Se a gente conseguir com que ele esteja em campo, nos ajudará bastante”, torceu Zé Ricardo.