Coritiba freia embalo do Cruzeiro, vence em casa e ajuda dupla paulista
No duelo entre o melhor e o pior time do returno do Brasileirão, deu Coxa branca. Nesta noite de quarta-feira, o Coritiba recebeu o Cruzeiro no Couto Pereira, fez seu dever de casa e esboçou uma reação para tentar sair da degola. Por 1 a 0, a equipe paranaense saiu vencedora pela primeira vez na segunda metade do campeonato.
O único gol da partida foi marcado ainda no primeiro tempo pelo lateral Diogo Barbosa, que anotou contra seu patrimônio. O resultado ainda deixa o Coxa na zona de rebaixamento, agora com 31 pontos, mas coloca panos quentes na crise e dá mais confiança para o time buscar a fuga do Z-4. Do outro lado, cai a invencibilidade de oito jogos do Cruzeiro, que permanece em quinto lugar, com 47 pontos. Melhor para Palmeiras e Santos, que jogam nesta quinta e podem se distanciar um pouco mais da Raposa.
O melhor: Rildo não se escondeu
O jogo morno não teve nenhum jogador com destaque muito superior aos demais. Porém, Rildo foi um dos que mais chamou atenção. Participativo, o atacante chamou o jogo quando preciso, teve sucesso na maioria das jogadas individuais e foi um dos responsáveis pelas ações ofensivas. Foi dele a escapada pela esquerda que gerou o escanteio e gol do Coxa no primeiro tempo. Méritos também para o goleiro Wilson, que tirou o gol de Arrascaeta no último lance da partida.
O pior: Diogo Barbosa não esteve em seus melhores dias
Não só por causa do gol contra, mas o lateral Diogo Barbosa não conseguiu produzir aquilo que está acostumado. Assim como a maioria de seus companheiros, fez uma partida abaixo do esperado. Quando requisitado na lateral, errou muito nas participações individuais e não teve sucesso nas tentativas de infiltrações e tabelas.
Etapa inicial fraca termina com gol contra
O primeiro tempo foi bastante ruim e nivelado por baixo. O Coritiba começou com mais posse e tomou mais iniciativa, mas era improdutivo no campo de ataque. Já o Cruzeiro se resguardou no início e esboçou suas primeiras ações a partir dos 15 minutos, mas também sem assustar. Com pouco mais de meia hora, o lateral Diogo Barbosa foi infeliz na jogada de escanteio e acabou marcando contra suas próprias redes. Só então o time mandante ficou mais leve e criou duas chances de gol, embora sem perigo real de aumentar o placar.
Arrascaeta é promovido, mas gol não sai por milagre no último lance
Um dos problemas do Cruzeiro no primeiro tempo foi a baixíssima produção de jogadas. Responsável pela criação, mas apagado em campo, Thiago Neves ganhou a ajuda de Arrascaeta na etapa complementar. Em campo, o uruguaio melhorou o toque de bola do time e em poucos minutos fez mais que o substituto Elber. Porém, não conseguiu ajudar sua equipe, apagada de um modo geral. No último lance da partida, o uruguaio ficou com a sobra na entrada da área, mas o goleiro Wilson cresceu e impediu o empate mineiro segundos antes do apito final.
Jogo melhora, mas equipes ficam só no quase
Diferente da primeira etapa, as equipes voltaram mais animadas do vestiário. Com o auxílio de Arrascaeta, o Cruzeiro melhorou a passou a criar mais jogadas, seja com Rafinha ou Thiago Neves. Apesar da postura mais ofensiva, a equipe oscilou e sumiu em alguns momentos. O Coritiba também assustou com Henrique Almeida e Carleto, mas não fez o bastante para marcar, até que preferiu fechar a casinha e administrar sua primeira vitória no returno.
CORITIBA 1x0 CRUZEIRO
Motivo: 29ª rodada do Brasileirão
Data/Hora: 18/10/2017, às 19h30
Local: Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: João Luiz de Albuquerque (RJ) e Wendel de Paiva Gouveia (RJ)
GOL: Diogo Barbosa, contra, 33'1ºT (1-0)
Cartões amarelos: Ezequiel (CRU), Thiago Real (CTB)
Cartão vermelho: Não teve.
Público/Renda: Ainda não divulgados.
Coritiba: Wilson; Léo, Cleber Reis, Werley e Carleto; Jonas (Matheus Galdezani, 36'2ºT), Alan Santos (Edinho, 25'2ºT), Rafael Longuine (Alex Baumjohann, 12'2ºT) e Tiago Real; Rildo e Henrique Almeida. Técnico: Marcelo Oliveira.
Cruzeiro: Fábio; Ezequiel, Digão, Manoel e Diogo Barbosa; Henrique, Hudson (Messidoro, 33'2ºT); Rafinha, Thiago Neves e Elber (De Arrascaeta - Intervalo); Rafael Sóbis (Rafael Marques, 12'2ºT). Técnico: Mano Menezes.
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