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Cuca mostra alívio após vencer São Paulo e avisa Corinthians: "Não acabou"

Danilo Lavieri e José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

27/08/2017 18h47

Cuca mostrou bastante alívio por ver o Palmeiras vencendo o São Paulo na tarde deste domingo (27). O técnico destacou que sua equipe estava muito pressionada e com falta de confiança e que o placar no Allianz Parque acalmará o ambiente daqui para frente.

Com 36 pontos após o 4 a 2 em cima dos são-paulinos, o Palmeiras quebra uma sequência de três jogos sem vencer, garante mais uma rodada com vaga no G-4 e terá quase 15 dias para trabalhar durante a pausa do Brasileirão sem tanta pressão.

"Jogo complicado, porque além de ser um clássico, que é sempre complicado, era em um momento conturbado. Apesar de a gente estar em 4º, o peso era muito mais em cima da gente do que no São Paulo, que está na zona de rebaixamento. Hoje o quarto lugar é de todo ruim por toda a expectativa, mas, se fosse no passado não muito distante, não era tão ruim", analisou.

"Tentamos tirar dos ombros dos jogadores o peso desse clássico, para que pudessem executar um jogo sem tantos erros. E muitas das vezes você vê que o jogador perde a confiança. E é difícil em um clássico um time criar mais de 20 oportunidades como a gente e graças a Deus algumas entraram", completou.

Subindo na tabela do Brasileirão, o Palmeiras ainda está a 14 pontos do líder Corinthians, que tem 50 e perdeu na última rodada para o Atlético-GO. Cuca lamenta que a sua equipe não tenha tido um bom início de Brasileirão, o que dificulta uma busca pelo 10º título do Brasileirão, mas avisa o arquirrival que a disputa ainda não está encerrada.

Antes de vencer neste domingo, o Palmeiras vinha de derrotas para Atlético-PR e Chapecoense e um empate com o Vasco nos últimos três jogos.

"Fica uma dor porque começou mal no brasileiro. Se tem um pouco mais de pontos, vamos para a briga. Mas não acabou, tem jogos duros para todos, para o líder, para o vice-líder, para o 3º, para a gente. O campeonato está diferenciado, pode acontecer coisas novas e precisamos acreditar nisso", completou.