Roger assume responsabilidade e diz não temer pressão por saída do Atlético
Bastante frustrado por causa de mais um resultado decepcionante jogando em casa neste Brasileirão, o técnico Roger Machado falou sobre o momento vivido pelo Atlético-MG após a derrota por 2 a 0 diante do Bahia, no Independência. O comandante assumiu a responsabilidade por mais um revés dentro dos seus domínios (o quarto em oito jogos), comentou sobre as vaias da torcida e se teme uma eventual demissão por causa dos maus resultados em casa.
"A responsabilidade de todo o trabalho é minha, a pressão é natural do trabalho, ainda mais com o insucesso principalmente dentro de casa. Não foi a primeira vez nem ultima que fui vaiado. Temos que ter tranquilidade, ver o que precisamos evoluir e devolver a confiança dentro de casa. O adversário teve duas chances e nós pelo menos seis. Essa insatisfação do torcedor é compreensível, não tem o que reclamar do torcedor, ele incentiva muito e quando ele não gosta, ele vaia", comentou.
Depois de um bom início, o Atlético acabou tomando um gol cedo após Fred cometer pênalti em Zé Rafael, convertido por Juninho. Embora o Bahia tenha construído outras boas chances, o time mineiro seguiu com mais perigo em suas ações ofensivas, mas parou principalmente nas ótimas intervenções do goleiro Jean, que parou o atacante Fred em pelo menos três vezes. Com o adversário cada vez mais fechado, o Atlético forçou as jogadas de bola aérea, mas sofreu um contra-ataque e ainda levou o golpe final, novamente marcado por Juninho.
"Quase que por regra, quando há falta de espaços, você tem que jogar pelas laterais. Uma penalidade no começo do jogo reforça a estratégia do adversário que teve duas oportunidades. A gente teve pelo menos seis, então fica essa frustração. Eu, como treinador, tenho que procurar soluções e alternativas. Pressionamos o adversário que se resguardou e conseguiu o contra-ataque. Não posso dizer que o time jogou mal", acrescentou.
Questionado se teme ser demitido por causa da irregularidade, Roger admitiu a frustração pelos resultados positivos que não estão acontecendo no Brasileiro, principalmente dentro de casa. Porém, disse estar acostumado com essa pressão no futebol e manteve a confiança em conseguir mudar o atual cenário do time.
"Essa pressão pelo cargo, o treinador está sempre pressionado, basta um ou dois insucessos... no segundo clássico do ano, perdemos pela segunda vez e já havia pressão. Hoje foi a 42ª partida e neste período fui pressionado outras vezes. A primeira figura a ser questionada sou eu, não vejo problema. Mas continuidade do trabalho depende do resultado. É fácil solicitar ou questionar a permanência do treinador. Vivo disso, sei como funciona, o momento incomoda, mas tenho por obrigação continuar passando confiança e encontrar soluções. Temos que procurar vencer, só assim as coisas se acalmam".
Com o resultado, o Atlético caiu para a 11ª colocação, com 20 pontos. No próximo domingo, o Galo terá outro desafio dentro de casa para tentar voltar ao caminho das vitórias e vai receber o Vasco.
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