Topo

Eurico pede desculpas e vê "questão política" em briga em São Januário

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

08/07/2017 21h39

Após a batalha campal que se transformou São Januário depois da derrota por 1 a 0 para o Flamengo, Eurico Miranda, presidente do Vasco, se posicionou sobre a confusão generalizada.

O dirigente disse que pediu jogo com torcida única, mas o pedido não foi atendido pela Polícia Militar. O dirigente pediu desculpas, pediu uma reflexão e afirmou que a questão tem um viés político.

"Pedi para falar para pedir desculpas em nome do Vasco. O que aconteceu aqui não é Vasco. Isso não é Vasco. Estou apresentando meu pedido de desculpas em nome do Vasco. Realmente o que aconteceu aqui é algo que não tem nenhuma justificativa. Mas preciso deixar uma coisa muito clara: nós, como fazemos sempre, tomamos todas as providências para que o jogo pudesse transcorrer sem nenhum incidente", disse ele.

O cartola disse não temer punições na Justiça Desportiva e afirmou que nada irá prejudicar os objetivos do Vasco na temporada:

"Isso é premeditado. Apesar de muitos estarem torcendo contra, o futebol vai. Com certeza vai. Nada do que pretendem fazer em relação a tumultuar o futebol, para prejudicar, vão atingir. O Vasco seguirá seus objetivos".

O cartola se esquivou das bombas arremessadas dentro do gramado e de possíveis falhas da segurança. Eurico disse que não pode se responsabilizar por cuidados que cabem aos policiais.

"A revista foi mal feita. E a revista não é do Vasco, mas da PM. Isso explica os artefatos. Nós temos o mesmo número de seguranças privados que tem o Maracanã", garantiu.