Último triunfo palmeirense no Morumbi foi além do golaço de Alex; relembre
Que o Palmeiras não ganha do São Paulo no Morumbi há 15 anos você já sabe. Se você acompanha o noticiário esportivo, você também já sabe que a última vitória alviverde no estádio são-paulino teve aquele golaço do Alex e o placar terminou em 4 a 2. Mas aquele jogo de 20 de março de 2002 teve bem mais do que isso. E isso você provavelmente não lembra.
Por isso, na véspera do jogo entre São Paulo e Palmeiras pela terceira rodada do Brasileirão, o UOL Esporte lembra de algumas curiosidades que aconteceram há 15 anos e ficaram esquecidas com o passar do tempo.
Alex fez muito mais que o golaço e virou outdoor
A participação de Alex não foi limitada ao golaço contra Rogério Ceni. O meio-campista deu assistência para o gol de Magrão e ainda sofreu o pênalti que foi convertido por Arce. O golaço com direito a dois chapéus, no entanto, foi a coisa mais bonita da partida. Por isso, o lance até virou propaganda em um outdoor que fica em frente ao CT do São Paulo.
Despedida do Rio-São Paulo
A famosa partida era válida pela 11ª rodada daquele que seria a última edição de um Torneio Rio-São Paulo. São 15 anos sem o torneio que colocava frente a frente os principais times de cada Estado. O campeão daquele ano foi o Corinthians, que conquistou a quinta taça da competição ao bater justamente o São Paulo. Palmeiras e Santos também têm cinco conquistas, enquanto que os são-paulinos só ganharam uma, em 2001.
Kaká estava naquele jogo
Último jogador que não Cristiano Ronaldo e Messi a levar o prêmio de melhor do mundo, Kaká estava começando a brilhar com a camisa do São Paulo. No jogo contra o Palmeiras, ele foi autor do segundo gol tricolor que deixou o placar temporariamente em 3 a 2 para os visitantes. A esperança de empate só surgiu após o tento do ídolo são-paulino.
O São Paulo era favorito e quase entrou em crise
Com um time com nomes fortes como Ceni, Gustavo Nery, Maldonado, Simplício, Kaká e França, os são-paulinos chegaram ao jogo em casa com o rótulo de favoritos. França, inclusive, foi o artilheiro da competição com 19 gols. O técnico era Nelsinho Baptista, que viu Wilson e Emerson serem expulsos.
Do outro lado, Vanderlei Luxemburgo tentava se virar com o que tinha. Ele podia se apoiar em nomes importantes como Marcos, Arce e Alex, mas sofria bastante com Alexandre, Daniel, Itamar e Juliano.
O revés em casa ainda piorou com as derrotas diante do Corinthians (eliminação na Copa do Brasil e derrota na final do Rio-São Paulo). Depois do 4 a 2, inclusive, o São Paulo cairia na mesma competição para São Caetano, Corinthians (também na fase de grupos) e Santos.
Marcos viveu dia de Santo
Além de Alex ter vivido dia inspirado, o palmeirense pode lembrar daquele jogo como uma vitória porque seu goleiro estava em noite de Santo. Marcos fez defesas espetaculares, entre elas uma batida de falta de Rogério Ceni.
Autor de gol processa o Palmeiras
Claudecir chegou ao Palmeiras com o rótulo de grande nome do São Caetano que brilhou nos anos 2000. O meio-campista, inclusive, fez um golaço neste clássico ao colocar a bola no ângulo de Rogério Ceni. No geral, no entanto, ele não deixa saudades na torcida alviverde. No início do mês, aliás, Claudecir entrou em acordo com o clube por uma dívida trabalhista que ultrapassa a casa dos R$ 4 milhões.
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