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Mesmo feliz com quebra de tabu, Abel ataca arbitragem após vitória do Flu

Do UOL, em São Paulo

21/05/2017 18h47

O domingo 21 de maio de 2016 foi especial para Abel Braga. O técnico completou 250 jogos no comando do Fluminense com direito a vitória por 2 a 1 contra o Atlético-MG, em pleno Horto, o que nunca tinha acontecido.

“Hoje é a prova de que temos um grupo sensacional, que está dignificando muito essa camisa. Felicidade total pela vitória, grande sacrifício e por completar 250 jogos no comando desse grande e querido Fluminense”, disse, elogiando a postura do time no Independência.

“A equipe suportou isso. Talvez venha a pegar jogos muito mais complicados na parte técnica e tática, mas talvez não pegue mais tanta pressão, porque aqui (no Horto) é complicado. Quebramos isso aí (tabu) e eu também, porque nunca tinha vencido o Atlético-MG aqui”, afirmou.

Porém, apesar da alegria com o resultado obtido fora de casa, o treinador não poupou críticas à arbitragem comandada por Jean Pierre Gonçalves Lima.

“Não vou falar de arbitragem, mas o que eu vi hoje, o que eu assisti, as inversões foram lamentáveis. Eu sei que na frente talvez venham querer me tirar muita coisa, mas antes do jogo eu avisei os jogadores. Não é árbitro de aguentar essa pressão. Nos tentaram tirar o direito de vencer”, afirmou.

Veja outros temas abordados por Abel Braga na entrevista coletiva:

Volta de Gustavo Scarpa

“Não adiantava colocar o Scarpa nos últimos trinta minutos. A ideia foi começar com ele, que é como ele vai adquirir a melhor forma, e foi provado que deu um toque de muito mais qualidade para o time.”

Desempenho da equipe

“Mudamos um pouco a forma de jogar na nossa estratégia, criamos uma estratégia, porque eles jogam muito com posse de bola. Marcamos bem nos quadrados e largamos os laterais para puxarem contra-ataques pelo lado de campo. Se o lateral tem a bola e não tem ninguém na frente dele, ele vai embora. Os gols foram assim. Os jogadores foram de uma inteligência incrível. Apertar em um setor e roubar a bola em outro não é a melhor opção.”

“A equipe pensa sempre no coletivo, e, quando o coletivo está encaixado, começa a ter a bola. Eu falei para eles no vestiário: ‘vamos sofrer sem a bola, mas vamos nos divertir com a bola, fazer os caras correrem atrás de nós’. Tivemos mais chances de gol com a bola jogada do que eles. O time soube sofrer e soube administrar bem.”