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Garotos voluntariosos renovam fé de Jair por G-6: "Não acabou a briga"

Do UOL, em São Paulo

27/11/2016 06h00

Apesar do empate por 1 a 1 com a Ponte Preta e a incerteza que gira em torno da vaga na Libertadores, o Botafogo tem motivos para crer em um bom prognóstico para as próximas temporadas: dos 21 jogadores de linha relacionados para a partida, 10 eram garotos da base. A vontade demonstrada por esses atletas na despedida do Luso-Brasileiro deu ao técnico Jair Ventura uma boa razão para confiar na última rodada da Série A.

“É final de campeonato, os últimos jogos têm esse clima de final para todo mundo. Ninguém quer perder. De 21 relacionados de linha, nós tínhamos 10 garotos da base. São meninos, a gente entende esse espírito. Eu gosto de jogador que quer ganhar e que fica chateado quando não consegue os objetivos. A gente não pode empatar e reagir como se estivesse tudo perfeito”, ressaltou o treinador, que terá a semana livre até a partida derradeira diante do Grêmio no domingo (4), em Porto Alegre.

Quando deixou o gramado neste sábado, Renan Fonseca disse ter notado “falta de malandragem” por parte da equipe do Botafogo, que falhou em segurar a vantagem inicial diante da Macaca. Entretanto, o professor discorda dessa análise e de possíveis críticas à inexperiência dos jovens atletas.

“Malandragem eu acho que não, porque a gente tomou gol de bola parada. Faz parte, a gente tentou. A gente fica triste, porque podia ter matado uma situação em casa hoje. Mas não acabou, não tem nada decidido. Enquanto o juiz não apitar o próximo jogo, não acabou a briga”, alertou Jair. “Quem gerou essa situação toda fomos nós, mas estamos vivos ainda. Para todo mundo, o Botafogo já estava rebaixado. Enquanto houver um minuto de jogo, o Botafogo vai brigar para chegar o mais alto possível na tabela”, concluiu.

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