Botafogo cede empate à Ponte Preta na despedida da Arena, mas segue no G-6
A despedida do Botafogo no Luso Brasileiro teve sabor amargo. No estádio que carinhosamente apelidou de Arena Botafogo e que lhe permitiu brigar por vaga na próxima edição da Copa Libertadores, a equipe cedeu o empate em 1 a 1 para a Ponte Petra, mesmo com um jogador a mais desde o primeiro tempo com a expulsão de Clayson, e patinou no sonho de disputar o principal torneio da América em 2017. Os gols foram marcados por Sassá e William Pottker.
Mesmo assim, a possibilidade de Libertadores ainda só depende do Botafogo na última rodada, quando enfrenta Grêmio em Porto Alegre. O time de Jair Ventura agora ocupa a sexta posição, última do G-6, com os mesmos 56 pontos do Atlético-PR. O sétimo colocado Corinthians apenas empatou e tem um ponto a menos. O Grêmio também pode chegar aos 56 pontos no domingo, mas tem número inferior de vitórias. A Ponte, por sua vez, ocupa o 10º lugar com 50 pontos.
Preso na garganta
A torcida botafoguense não comemorava um gol há quatro rodadas – o último havia sido marcado por Rodrigo Pimpão na 32ª, no dia 19 de outubro, contra o Santa Cruz. Desde então, foram dois empates e duas derrotas. O alívio veio rápido neste sábado, uma vez que Sassá marcou aos 16 minutos do primeiro tempo ao desviar chute de Rodrigo Lindoso. A comemoração teve o que o atleta chamou de “a famosa sarrada no ar”.
Foi magia?
Matheus Jesus até quis tornar o lance mais plástico após cruzamento de Ravanelli, mas furou na tentativa do toque de letra. Para a sorte da Macaca, a bola sobrou para o artilheiro William Pottker, que tocou de cabeça para selar o empate. Melhor para o "furão", que acompanhou o autor do gol na comemoração digna de Harry Potter... Simulando um giro de varinha.
Adeus nada silencioso
A história do Botafogo com o Luso Brasileiro chegou ao fim. O estádio sediou a última partida da equipe neste sábado, já que a parceria com a Portuguesa foi encerrada após cinco meses. Vale lembrar que a partir de 1º de janeiro de 2017 esta será a casa do Flamengo, cuja intenção é ampliar a capacidade das arquibancadas para 20 mil lugares a fim de atender às exigências da Conmebol para a Copa Libertadores. Mas a torcida alvinegra marcou território e cantou durante quase todo o jogo.
Explodiu de vez
Na marca dos 36 minutos do primeiro tempo, Clayson fez fila na zaga do Botafogo e, por alguns segundos, deixou a Ponte Preta esperançosa. Entretanto, o jogador errou o chute em frente ao goleiro Sidão e caiu. Imediatamente, se levantou e partiu para cima do árbitro Wilton Pereira Sampaio pedindo pênalti, mas só recebeu o cartão vermelho direto pela reclamação explosiva.
Anote as baixas
O Botafogo foi a campo com uma lista cheia de desfalques: para esta partida específica, Carli, Emerson Silva, Fernandes e Leandrinho estavam suspensos. Para piorar, Alemão sofreu lesão no tornozelo e se tornou baixa assim como Jefferson, Canales e Luis Ricardo, que só voltam no ano que vem.
Faltou o presente...
O Luso Brasileiro contou com a presença de um “visitante” ilustre neste sábado: excepcionalmente vestindo o preto do Botafogo – o branco ficou por conta de sua barba –, o Papai Noel animou a torcida antes do apito inicial. Só faltou o presente da vitória...
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 1 PONTE PRETA
Local: Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 26 de novembro de 2016 (sábado)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Adailton Fernando Menezes (GO)
Cartões amarelos: Dudu Cearense, Diogo Barbosa, Airton, Neilton, Camilo (Botafogo); Douglas Grolli, Rhayner, João Vítor, Aranha (Ponte Preta)
Cartão vermelho: Clayson (Ponte Preta)
Gol: Sassá, aos 16 minutos do primeiro tempo (Botafogo); William Pottker, aos 20 minutos do segundo (Ponte Preta)
BOTAFOGO: Sidão; Diego, Renan Fonseca, Emerson Santos e Victor Luis; Airton (Vinícius Tanque), Rodrigo Lindoso, Dudu Cearense (Rodrigo Pimpão) e Camilo; Neilton (Gervasio Núñez) e Sassá
Técnico: Jair Ventura
PONTE PRETA: Aranha; Nino Paraíba, Antonio Carlos, Douglas Grolli (Jeferson) e Breno Lopes; Matheus Jesus, João Vitor e Ravanelli (Zé Roberto); Rhayner, William Pottker (Fábio Ferreira) e Clayson
Técnico: Eduardo Baptista
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