Turno de postulante à Libertadores é inspiração do Cruzeiro para 2017
A permanência definitiva na elite do futebol brasileiro permite ao Cruzeiro dar sequência ao projeto visando 2017. Com algumas conversas adiantadas, a comissão técnica definiu até o estilo de jogo pretendido a partir de janeiro.
Confirmado à frente do time no próximo ano, Mano Menezes espera que a equipe apresente o futebol jogado no segundo turno da atual edição do Campeonato Brasileiro, quando os seus comandados fizeram 26 dos 48 pontos possíveis, com 58,3% de aproveitamento.
"Disse aos jogadores que esse entendimento que a equipe conquistou neste segundo turno é um entendimento de jogo que temos que levar para a temporada seguinte. Claro que vamos ter que melhorar muita coisa, mas sob essa pressão você saber fazer como os jogadores estão sabendo valoriza muito esse segundo turno", comentou.
A pontuação dos mineiros no returno é condizente com o de uma equipe que luta pelo G-6, grupo que garante classificação para a próxima edição da Copa Libertadores da América. Caso mantivesse este rendimento desde o início do Brasileirão, o time de Belo Horizonte estaria na parte de cima da tabela.
"Por isso a gente está fazendo (no segundo turno) uma pontuação já de parte de cima da tabela. Este ano oscilamos um pouco, mas vamos fazer um término de campeonato que, somado a um bom início ano que vem, vai dar ao Cruzeiro certamente o lugar que nós entendemos que ele tem capacidade para estar", afirmou Mano Menezes.
Embora evite fazer análise do trabalho de Paulo Bento, seu antecessor, o atual treinador do Cruzeiro garante que o elenco é bom o suficiente para brigar entre os líderes do Campeonato Brasileiro.
"Eu não gosto de falar sobre aquilo que foi feito, não é justo, nem sei direito como foram conduzidas as coisas antes da minha chegada. Mas é certo que o Cruzeiro não pode estar na situação que estava. Não tem time para estar nas últimas colocações, tem uma estrutura muito boa de clube, uma condição muito boa pra trabalhar no dia a dia, tem jogadores de qualidade", declarou.
"Não pode é ficar iniciando o Campeonato Brasileiro mal como iniciou nos últimos anos. Todo mundo sabe que quando você passa a fazer parte da turma de baixo, a pressão aumenta muito. O torcedor perde a confiança, os jogadores perdem a confiança individual, e a equipe sofre para fazer a retomada", acrescentou.
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