Política de ingresso não agrada torcida do Cruzeiro. Diretoria se esquiva
Ainda vivo na Copa do Brasil e precisando voltar a vencer para terminar o Brasileirão fora da ameaça do rebaixamento, parte da torcida do Cruzeiro tem questionado a postura do clube em relação às estratégias para tentar deixar o Mineirão cheio nesta reta final de temporada. Nos últimos jogos, o clube limitou os benefícios antes cedidos aos sócios torcedores, o que causou diminuição do público e muitas queixas das arquibancadas. Questionado sobre o assunto, o vice-presidente Bruno Vicintin passou a bola para o setor de marketing, responsável pelas promoções e valores dos ingressos, e se esquivou do assunto.
“Fica mais complicado pelo momento que vivemos no futebol. Eu fico mais constrangido de pedir o apoio da torcida porque acho que o Cruzeiro está acostumado a viver grandes momentos com vitórias. O departamento de futebol teria que dar resultados melhores este ano, e isso incomoda a gente. Com vim da arquibancada, sei o que o torcedor passa. O departamento de marketing tem os argumentos deles. É um assunto delicado para se comentar. Acho que é isso que o torcedor espera de mim, que eu não venha aqui apagar fogo com gasolina”, comentou o diretor.
A polêmica sobre os ingressos começou depois do jogo contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, há um mês. Até aquela ocasião, algumas modalidades do programa permitiam ao sócio comprar quatro bilhetes extras com desconto de 50% em cada um. Porém, desde a metade de setembro, os associados só podem comprar dois ingressos com esse benefício, sendo os outros dois pelo valor integral, o que iniciou o início das reclamações. Bastante presente nas redes sociais, o vice-presidente Bruno Vicintin acabou virando alvo dos questionamentos.
“- É um assunto delicado. Eu, pessoalmente, venho sendo linchado em redes sociais por causa disso. Às vezes por algumas pessoas que não conhecem como funciona um departamento do clube. O programa de sócio quem decide é o departamento de marketing, que despacha com o presidente do clube. A única coisa que a gente pode fazer é dar nossa opinião para o departamento de marketing e para o presidente. E cabe a eles aceitar ou não essa opinião”, acrescentou.
Desde que a nova estratégia do clube começou a funcionar, o Cruzeiro apresentou queda de público no Mineirão. Na partida contra o Grêmio, 14.233 pessoas compareceram ao estádio. Diante da Ponte Preta, o número aumentou pouco e atingiu a marca de 17.910. Já no último domingo, 17.226 pessoas acompanharam o empate contra a Chapecoense. Em todos os três jogos a presença da torcida não superou a média do clube no ano, que é de 18.956 pessoas por jogo.
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