Contratos longos engessam Inter e base deve ficar para o ano que vem

O Internacional luta contra o rebaixamento, mas independente da série que disputar em 2017 deve ter um elenco bem parecido com o atual. Trinta dos 33 jogadores que formam o grupo principal atual possuem contratos longos. Os vínculos e, principalmente, a situação no Brasileirão fazem o clube sequer projetar a nova temporada.

Apenas Yonatthan Rak, Leandro Almeida e Vitinho têm vínculo com o Inter até o fim do ano. Vitinho está emprestado pelo CSKA, da Rússia, e Leandro Almeida pelo Palmeiras.

Montado em três fases, o elenco principal do Inter tem 13 atletas com contrato até 2018. E outros 10 com vínculo até 2019. Danilo Fernandes, Brenner e Nico López estão vinculados até 2020.

No final do ano passado, o Internacional promoveu uma reforma no seu grupo. Liberou jogadores acima dos 30 anos e passou a buscar reforços mais jovens. Foram contratados 14 atletas ao longo da atual temporada.

O Blog do Rodrigo Mattos mostrou que as contratações custaram R$ 48 milhões. Nico López, ex-Udinese-ITA, foi o reforço mais caro.

Assim que assumiu, o atual departamento de futebol citou os contratos longos como uma das diferenças do Inter em relação a sua última briga contra o fantasma do rebaixamento, em 2002. Naquele ano, praticamente todo o elenco tinha contrato perto do fim. O que, na visão da diretoria, poderia gerar desinteresse pela causa. Agora, os vínculos longos são citados como motivo para lutar ser maior.

Empréstimos podem ajudar

A saída para mexer um pouco pode estar na lista de emprestados, que inclui até D’Alessandro e mais um time inteiro. A saída temporária tem sido prática recorrente no Beira-Rio.

Recentemente, o clube liberou Paulo Cezar Magalhães, Mike e Bruno Baio foram emprestados para Criciúma e Oeste. Marquinhos quase foi parar no São Paulo, mas voltou depois de apresentar lesão.