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Novo técnico só venceu uma no Corinthians e foi ironizado por Andrés

Jadson conversa com Fábio Carille, auxiliar do Corinthians, nos vestiários da Vila Belmiro - Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
Jadson conversa com Fábio Carille, auxiliar do Corinthians, nos vestiários da Vila Belmiro Imagem: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Do UOL, em São Paulo

19/09/2016 06h00

Não será a primeira vez que Fábio Carille comandará o Corinthians. Escolhido pela diretoria como o substituto de Cristóvão Borges até o fim do ano, o auxiliar já esteve na beira do campo em quatro ocasiões. E só venceu uma.

Como treinador, ele já perdeu por 2 a 0 para o Vasco, em São Januário, em 2010, empatou por 0 a 0 com o Guarani no mesmo ano, e foi derrotado para o Fluminense por 1 a 0 ainda este ano, quando Tite deixou o clube para assumir a seleção brasileira.

Sua única vitória foi em cima do Botafogo, por 3 a 1, quando Cristóvão já assistiu ao jogo das tribunas, há cerca de três meses. Sua reestreia está marcada para esta quarta-feira, novamente na Arena em Itaquera, contra o Fluminense, pelas oitavas da Copa do Brasil.

Em 2010, inclusive, viu o ex-presidente Andrés Sanchez dar entrevista com certa ironia. Perguntado se Carille poderia ser efetivado no cargo, o cartola respondeu da seguinte forma: "Carille? Quem é Carille?".

Desde 2009 no Corinthians, o auxiliar foi considerado pela atual diretoria como uma boa opção por já conhecer o grupo e não ter necessidade de tempo de adaptação. Durante este período, ele já esteve ao lado de nomes como Tite e Mano Menezes e já trabalhou com jogadores como Ronaldo Fenômeno.

Carille também tem uma escola de futebol em Sertãozinho, no interior de São Paulo, e trabalha com crianças entre 5 e 16 anos. A escola, inclusive, leva o seu nome.

Antes de virar auxiliar e de ter sua própria escola, Carille atuou como jogador. Ele defendeu clubes do interior de São Paulo, como Sertãozinho, XV de Jau, Botafogo de Ribeirão Preto e Santo André, além de ter atuado no próprio Corinthians por menos de um semestre, em 1995.

Agora no comando do Corinthians, Carille terá a sombra de nomes como Roger, desempregado após pedir para sair do Grêmio, e Eduardo Baptista. Pelo menos por enquanto, ele tem o apoio da diretoria.

"Nós não vamos continuar com Cristóvão, acertamos a sua saída agora. E já adiantamos que ficaremos com o nosso auxiliar Fábio Carille até o fim do ano como treinador", cravou o presidente Roberto de Andrade.