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R. Gomes vê confiança de volta, elogia Wesley e espera M. Bastos no SP

Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, antes de jogo contra o Cruzeiro - Rubens Cavallari/Folhapress
Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, antes de jogo contra o Cruzeiro Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress

Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo

16/09/2016 00h10

Depois de uma boa atuação diante do Figueirense, Wesley foi autor do único gol e protagonista da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro nesta quinta-feira. Em recuperação após ser agredido pelas organizadas em invasão ao CT, o meio campista ganhou muitos elogios de Ricardo Gomes.

“Ele tem personalidade. Diferente do Carlinhos e do Michel, não é que não tem personalidade, é atitude, cada um reage de uma forma”, afirmou o comandante, que disse que não consegue entender a perseguição ao jogador. “Realmente não consigo entender também não, ele se esforça muito. Não se esconde, na fase ruim aparece, mesmo que erre o passe, tem jogador que não aparece. Eu vi pouco do Wesley no Palmeiras, mas lembro bem dele como adversário no São Paulo. Eu quero aquele Wesley de 2009, 2010, isso que cobro ele, quero até que ele erre”.

Se Wesley já começou a se recuperar da invasão, Michel Bastos ainda não foi nem relacionado para a partida. Gomes espera que Michel siga o exemplo do companheiro, e ressaltou que conta com o jogador.

“Cada um reage de uma forma, tem uma cabeça. O Michel deste ano é abaixo, não estou falando de invasão. A forma técnica, isso do Michel caiu. E o Wesley, não. Eu tive um papo com Bruno, Wesley, Carlinhos e depois Michel. Jogadores que podem fazer mais. Já aconteceu com Wesley. Espero do Bruno, Carlinhos e o Michel também. Os dois últimos treinos do Michel foram muito bons. Vamos esperar. Não será na próxima partida, mas acho que uma semana, dez dias, deve voltar a jogar”.

O comandante são-paulino comemorou a volta a confiança dos jogadores, e explicou que, sem a parte psicológica, estava difícil implementar a questão tática. Agora, o time está preparado para encarar as próximas três partidas, fora de casa.

“Nosso dia-a-dia. Quando tem troca de treinadores, com a ressaca que falei de Libertadores, junta tudo isso. Teve o acidente com relação ao Juventude, tudo isso deixou o jogador sem confiança. Sem confiança ninguém faz nada. Agora estamos recuperando confiança, estamos voltando”.