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Paulo Bento deixa malas prontas, mas não se sente ameaçado no Cruzeiro

Treinador não se sente ameaçado, mas reconhece momento ruim da equipe - Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro
Treinador não se sente ameaçado, mas reconhece momento ruim da equipe Imagem: Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

19/06/2016 06h00

Paulo Bento tem encontrado algumas dificuldades para obter uma regularidade no Cruzeiro. Em oito partidas à frente da equipe, ele obteve duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Mesmo com 33% de aproveitamento, o português não crê que seu cargo está ameaçado e tampouco teme uma demissão por parte da diretoria.

Com contrato até dezembro de 2017, ele pretende cumpri-lo, mas demonstra conhecimento sobre a cultura brasileira ao considerar normal a troca de treinadores no país.

“Treinador tem que estar sempre preparado para ter a mala feita. A única diferença é que dessa vez eu trouxe mais coisas, porque estou em Belo Horizonte. Em Portugal, não precisa de uma mala grande, porque tinha minha casa própria. Aqui eu trouxe mais coisa, porque foi para ficar um mínimo de um ano e meio, ficar muito tempo fora”, afirmou.

“Mas não há uma preocupação, uma precipitação. Não vivo com esse estresse. Sei que no Brasil é algo comum não dar muito tempo para o treinador preparar”, acrescentou.

Outro ponto abordado pelo treinador é referente às possíveis contratações para o elenco. Embora o clube negocie com os laterais Maicon e Maxwell e os atacantes Rafael Sóbis e Nilmar, o treinador evita se pronunciar sobre reforços.

“Não vou desviar em nada daquilo que já disse. São situações para se tratar internamente. Estamos em contato com as pessoas do clube para arranjar as melhores soluções. Neste momento, isso não pode trazer problema. Temos que tratar com o elenco deste momento, os jogadores disponíveis no elenco. E, ao mesmo tempo, a próxima semana, que tem três jogos, com intervalo de duração de 48 horas entre eles”, comentou Paulo Bento.