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Petros diz ter sofrido bullying por causa do nome, mas agora tira sarro

Mãe impediu que Petros se chamasse Petrônio. Mas atleta foi alvo de zoação na escola  - Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Mãe impediu que Petros se chamasse Petrônio. Mas atleta foi alvo de zoação na escola Imagem: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Bruno Thadeu

Do UOL, em São Paulo

16/07/2014 06h00

Petros escapou de se chamar Petrônio, nome do pai. O volante do Corinthians se diz aliviado por não ter virado “Petrônio Filho”, mas revela que sofreu bullying quando criança na escola por causa do nome. As gozações dos amigos de classe eram sistemáticas. Motivo de aborrecimento na infância, o nome Petros não incomoda mais o atleta de 25 anos. Ao contrário. O próprio Petros tira onda do seu registro na identidade e conta que passou.

“Petros é um nome muito complicado. O pessoal achava um barato. Brinco que quando vou com amigos ao restaurante e alguém pergunta o nome, eu falo para o meu amigo: ‘fala o seu nome, senão vao rir do meu’. Mas fico tranquilo”, disse Petros de forma bem humorada.

Petros não virou Petrônio por causa da mãe, que convenceu a batizar o filho com o apelido do pai, que é “Petros”. O jogador do Corinthians diz que aprendeu a gostar do nome e brinca dizendo Petros significa “Homem de Pedra”.

Titular do meio-campo do Corinthians, Petros afirma ter superado outro rótulo: a de jogador desconhecido de time pequeno (Penapolense). Ele afirma que enfrentou desconfiança em sua chegada ao Corinthians após participação pela equipe de Penápolis no Paulistão.

Muitos não me deram valor na apresentação no Corinthians, declara Petros, sem citar nomes.

“Voces não sabem o quão díficil foi a minha chegada. Existe preconceito por vir de time pequeno e ainda mais chamado Petros. Um jogador desconhecido e que em tão pouco tempo conseguir algo que muitos grandes não conseguiram. Brinco que Petros significa ‘Homem de Pedra’”.