UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
Ricardo Ayres/Photocamera

Conca é carregado na comemoração do título brasileiro com no Engenhão

05/12/2010 - 19h27

Após ser o "carrasco" do Flu, Conca vira ídolo e consolida status com título

Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro

A primeira vez que os brasileiros ouviram falar num certo Darío Conca foi em 2005, durante a Copa Sul-Americana, quando o baixinho de 1,67m, que defendia a Universidad Católica-CHI, “bagunçou” o Fluminense. O time chileno, na ocasião, eliminou a equipe tricolor da competição. Três anos depois, após defender o Vasco em 2007, o argentino estava nas Laranjeiras.

“Quero aquele baixinho desde 2005. Ele me cativou com o bom futebol que demonstrou contra o Fluminense”, afirmou Roberto Horcades no fim do ano de 2007, quando acabava de ser reeleito presidente do Fluminense.

Em 2008, no seu primeiro ano de Fluminense, Darío Conca teve brilhante participação na Copa Libertadores da América, mas o time amargou o vice-campeonato, em pleno Maracanã lotado, perdendo o título, nos pênaltis, para a LDU, do Equador.

Darío Conca, de 27 anos, natural de General Pacheco-ARG, começou a carreira, ainda criança, no Tigre, da Argentina. Profissional, conquistou o seu segundo título. O primeiro foi o Campeonato Chileno (Clausura), em 2005, pela Universidad Católica. Pelo Fluminense, o jogador esteve, além da Libertadores, na final da Copa Sul-Americana de 2009, quando o Tricolor também perdeu para os mesmos equatorianos.

Num dos piores momentos do Fluminense, em 2009, Conca, ao lado do atacante Fred, liderou o time, que ganhou o rótulo de “Time de Guerreiros” na sensacional arrancada que livrou o Tricolor do rebaixamento.

Este ano, porém, veio a redenção ao comandar o Fluminense na conquista do título brasileiro depois de 26 anos. A torcida alçou Conca ao "Olimpo" e escolheu o meia, em faixas e cartazes, patrimônio do clube. Avesso às entrevistas, o argentino se escora na timidez para não conversar com a imprensa. Mas afia a língua quando quer pedir aumento de salário.

Desde que chegou ao Fluminense, para trabalhar com Renato Gaúcho, seu treinador na época de Vasco, Conca sempre foi titular. Mas, com a contratação de Muricy Ramalho, em abril deste ano, o meia virou o queridinho do clube e atingiu o status de líder da equipe.

Com a transferência de Thiago Neves para o Hamburgo, da Alemanha, no meio do ano de 2008, Conca chegou a herda a histórica camisa 10 que, nos anos 70, pertenceu a Rivellino. Mas o argentino acabou ficando com a 11, com a qual liderou o Fluminense numa das maiores campanhas da história do Campeonato Brasileiro.

Destaque na campanha tricolor nos momentos decisivos da reta final, Conca termina o Brasileiro com a façanha de ter sido o único jogador de linha a entrar em campo nas 38 rodadas da competição.

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