30/10/2010 - 21h30

Presidente do Atlético-MG acusa árbitro de ser "mal-intencionado"

Do UOL Esporte

Em Belo Horizonte

Alexandre Kalil disse que árbitro o chamou de palhaço após o jogo

Depois da derrota para o Botafogo por 2 a 0 neste sábado, em Sete Lagoas, que levou o Atlético-MG novamente à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o presidente do clube mineiro, Alexandre Kalil, elegeu o árbitro Evandro Rogério Roman como o culpado pelo resultado negativo. O mandatário atleticano referiu-se ao juiz como “profissional e mal-intencionado”.

Alexandre Kalil relembrou que se reuniu com o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Sérgio Correa, na quinta-feira, e questionou a escala de Evandro Roman para a partida contra o Botafogo.

“Fiz um círculo no nome do Roman e usei a seguinte expressão: ‘O que fiz a Deus para merecer esse juiz dois jogos quase seguidos dentro do meu campo?’ A gente é muito vivido nesse negócio do futebol, então é profissional, mal-intencionado”, afirmou o presidente do Atlético.

Após a partida, Alexandre Kalil discutiu com o árbitro nos vestiários da Arena do Jacaré. “Ele me chamou de palhaço. O bandeira achou que foi um segurança do Atlético, mas foi ele que já estava dentro do vestiário. Só disse que ele é um mal-intencionado”, comentou.

O presidente atleticano alegou que Evandro Rogério Roman é indicado para apitar mais jogos do Botafogo que de outras equipes. “Na CBF não adianta nada, eles tratam a gente muito bem. Ele é o rei da escala do Botafogo. Se olhar Atlético e Botafogo, ele apitou três ou quatro. Não adianta. Esse Roman é profissional. Dessa turma que está aqui, esse é o mais de todos”, complementou.

A reclamação do mandatário do clube mineiro, entretanto, não foi acompanhada pelo volante Serginho. “Fizemos uma ótima partida e não vamos sair reclamando do juiz. No meu modo de ver, ele foi bem e nosso time que não conseguiu mesmo fazer os gols”, observou.

Já o técnico Dorival Júnior optou por não falar sobre a arbitragem. “Não quero falar de arbitragem. Isso é chover no molhado. Ele sabe o que fez e isso é da consciência dele”, avaliou.