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Adilson Batista destaca que trilhará caminho deixado por Mano Menezes

28/07/2010 - 07h01

'Professor Pardal' no Cruzeiro, Adilson descarta loucuras no Corinthians

Bruno Thadeu
Em São Paulo

Nos tempos de técnico do Cruzeiro, Adilson Batista se autoapelidou de “Professor Pardal”. A alcunha não surgiu à toa. O treinador admitiu a mania de tentar criar variações táticas mirabolantes, algumas delas fracassadas.

Apresentando no Corinthians, Adilson adota o discurso cauteloso: seguirá o projeto traçado por Mano Menezes, como um piloto automático, evitando loucuras sobretudo com o time na liderança do Brasileiro. Antes de pensar em qualquer mudança, ele destaca a necessidade de conhecer o grupo.

“O Mano usava linha de quatro defensores, mas às vezes mudava. Comigo é a mesma coisa. Existem ‘n’ situações que vão te obrigar a se adaptar, seja por lesão, cartão ou outros imprevistos. Não será muito diferente daquilo que vocês estão acompanhando. Vou usar aquilo que a gente tem de melhor”, avisa Adilson.

Ainda em fase de conhecimento do elenco, Adilson não descarta reintegrar Felipe. Lesionado, Ronaldo terá cuidado especial, frisa o treinador.

Com passagens por diversos times nacionais, Adilson Batista trata a fase no Cruzeiro como a mais marcante. Em Minas, o treinador dirigiu o time no vice-campeonato da Libertadores, em 2009.

Adilson dividia opiniões entre os torcedores cruzeirenses. Era elogiado por armar boas equipes, mas visto como um técnico de ideias esquisitas e sem um título de peso.

"Dei uma de professor Pardal", admitiu Adilson, após ver o Cruzeiro sofrer três gols do Ituiutaba quando decidiu mexer no time (estava vencendo por 4 a 1), pelo Campeonato Mineiro de 2008. O jogo terminou empatado por 4 a 4.

Para o seu primeiro compromisso à frente do Corinthians, no clássico contra o Palmeiras, o treinador não terá Roberto Carlos e Dentinho (suspensos), além de Ronaldo, que segue em recuperação física.
 

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