UOL Esporte Futebol
 
19/11/2009 - 00h36

Diretoria do Palmeiras dispensa Obina e Maurício após briga no Sul

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O zagueiro Maurício e o atacante Obina foram duramente punidos após brigarem durante a derrota do Palmeiras para o Grêmio desta quarta-feira. Logo depois da partida no estádio Olímpico, a diretoria alviverde anunciou uma conversa com a comissão técnica e informou que os dois jogadores não defenderão mais o time do Parque Antarctica. Muricy Ramalho, no entanto, negou que tenha participado da decisão.

"Tivemos um evento extremamente grave em campo e isso é inadmissível para nossa entidade. Ofende a história e a tradição do Palmeiras. Decidimos que os dois jogadores não vestem a camisa do Palmeiras definitivamente. O que aconteceu é inaceitável", afirmou o vice-presidente de futebol, Gilberto Cipullo, após o duelo.

Maurício e Obina caminhavam para o vestiário no intervalo do jogo, quando passaram a discutir sobre o lance do primeiro gol gremista. O zagueiro tentou desferir um tapa sobre o companheiro e em seguida levou um soco do atacante. Depois disso, ambos foram expulsos e deixaram a equipe com nove jogadores. Com a derrota por 2 a 0 em Porto Alegre, o Palmeiras praticamente deu adeus à disputa do título brasileiro depois de ter liderado o torneio por 19 rodadas.

De acordo com Cipullo, a decisão foi tomada em conjunto com a comissão técnica, o que foi negado por Muricy Ramalho. "É uma decisão dura, mas que a diretoria já havia tomado quando veio falar comigo. Ficamos tristes porque eram companheiros. Não é fácil. São seres humanos, que perdem a cabeça mesmo, mas isso não pode acontecer. Temos que esfriar nossa cabeça e seguir em frente", comentou o técnico.

Cedido por empréstimo do Flamengo, Obina tinha contrato com o Palmeiras até o término da temporada. A diretoria havia anunciado que cogitava mantê-lo na equipe. Já Maurício foi revelado no próprio clube e tinha vínculo firmado até o fim de 2012.

"Eles já foram avisados. Todos do grupo já estão sabendo. É uma decisão tomada pela diretoria e tem total apoio do Muricy. Exigimos respeito à entidade Palmeiras. Quem se adequar, permanece. Não se pode admitir uma atitude como essa, que mancha a história do clube", completou Cipullo.

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