História

Cabeção de ouro

Revelado nas categorias de base do Goiás pelo técnico Alan Kardec, Fernandão foi lançado aos poucos nos profissionais. Tranqüilo, soube lidar com a concorrência no ataque. Chegou à Seleção Brasileira Sub-20 em 1997, ganhou a Copa João Havelange da categoria e disputou o Campeonato Mundial da Malásia, no qual marcou dois gols e amargou a desclassificação para a rival Argentina, nas quartas-de-final.

Após passagens irregulares pelo futebol da França, acertou com o Inter-RS. Sua jornada de sucesso pelo time gaúcho teve como um de seus pontos altos a conquista do título da Libertadores 2006, após uma vitória (2 a 1, no Morumbi) e um empate (2 a 2, no Beira-Rio) com o São Paulo. Capitão, levantou a taça inédita.

Fernandão foi peça-fundamental naquela conquista. No segundo jogo, marcou o primeiro gol após falha de Rogério Ceni e participou do segundo, cruzando para Tinga marcar. Além do título, foi eleito o melhor da final.

Naquele mesmo ano, ajudou o Inter a garantir o principal título de sua história, o Mundial de Clubes da Fifa, em uma vitória por 1 a 0 na final contra o badalado Barcelona.

Ficou no clube gaúcho até 2008, quando foi negociado para o Al-Gharafa, do Qatar. Mas avisou na despedida do Beira-Rio que voltaria para encerrar carreira no Internacional.

No seu retorno ao Brasil em 2009, o centroavante optou pelo Goiás, onde iniciara a carreira. Apesar do interesse de clubes do Sudeste, motivos familiares fizeram com que ele preferisse sua cidade natal. A passagem pelo time esmeraldino, porém, foi curta e ele não foi poupado das críticas da torcida.

De tanto insistir, o São Paulo conseguiu contratar Fernandão, um sonho antigo de consumo, em maio de 2010. Nos primeiros jogos ele brilhou. Depois alternou altos e baixos.