História

A salvação da lavoura

Lançado pelo Vasco da Gama, Alessandro rodou por clubes de menor expressão do eixo Rio-São Paulo até chegar ao Atlético-PR, onde conquistou o reconhecimento.

Convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Émerson Leão pela primeira vez em abril de 2001 - graças à indicação do coordenador Antônio Lopes, com quem trabalhou no Atlético-PR -, Alessandro foi logo assumindo a condição de titular, beneficiado pelo corte de Belletti.

Mas nem tudo na vida de Alessandro são flores: dos 13 aos 15 anos, ele trabalhou como bóia-fria para ajudar no sustento da família, que vivia na área rural de Campos, no Rio.

Veloz e habilidoso, é uma ótima opção ofensiva, apesar de não marcar muito bem. Pertence à linhagem de laterais que atuam mais como pontas que como zagueiros e fisicamente lembra bastante o lateral Roberto Carlos, do Real Madrid.

Nas semifinais da Copa João Havelange, em que o Atlético-PR foi derrotado pelo Inter por 2 x 1 e acabou eliminado, Alessandro agrediu o árbitro com um chute e foi expulso de campo, o que evidenciou um pouco do seu temperamento explosivo.

Deu a volta por cima no Campeonato Brasileiro de 2001, quando foi um dos destaques no título do Atlético-PR.