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Biografias

Toninho Cerezo

Toninho Cerezo
Nome completoAntônio Carlos Cerezo
PosiçãoVolante
Data de nascimento21/04/1956
NacionalidadeBrasileira
Local de nascimentoBelo Horizonte (MG)
Altura1,81m
Peso70kg
EstreiaAtlético-MG 2 x 2 Ceub-DF, em 19/2/1974

História

  • Atlético (MG): 1974-1983
  • Roma (ITA): 1983-1986
  • Sampdoria (ITA): 1986-1992
  • São Paulo (SP): 1992-1994
  • Cruzeiro (MG): 1994
  • Paulista (SP): 1995
  • América (MG): 1996
  • Atlético (MG): 1997-1998
  • Campeonato Mineiro - 1976 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1978 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1979 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1980 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1981 - Atlético-MG
  • Campeonato Mineiro - 1982 - Atlético-MG
  • Copa da Itália - 1983 - Roma
  • Copa da Itália - 1986 - Roma
  • Copa da Itália - 1989 - Sampdoria
  • Recopa Européia - 1990 - Sampdoria
  • Campeonato Italiano - 1991 - Sampdoria
  • Mundial Interclubes - 1992 - São Paulo
  • Campeonato Paulista - 1992 - São Paulo
  • Taça Libertadores da América - 1993 - São Paulo
  • Mundial Interclubes - 1993 - São Paulo
  • 1994
  • Eleito para a seleção de todos os tempos do Atlético-MG pela revista "Placar"

Do picadeiro aos gramados

Filho de artistas de circo (seu pai era o palhaço Moleza), Toninho Cerezo nasceu no picadeiro. Menino pobre, começou a carreira no Ferroviário, time amador de Belo Horizonte, onde além de jogar fazia o papel de gandula.

Cresceu admirando jogadores do Atlético-MG. As idas ao estádio só eram possível quando um vizinho, dono de um caminhão, no bairro Esplanada, levava a garotada para assistir aos jogos. O único problema era que o motorista torcia para o Cruzeiro, e Cerezo queria ver seus ídolos com a camisa alvinegra.

No Ferroviário, Cerezo destacou-se pela agilidade e pela velocidade. Foi "descoberto" por Geraldo Patota no jogo contra o Riachuelo (time do bairro Padre Eustáquio) e chamado para fazer um teste no Galo.

Como não tinha calçados apropriados para o teste, trocou com um amigo a sua bicicleta por um par de chuteiras usadas. Jogou apenas vinte minutos, o bastante para o técnico Zé das Camisas pedir para ele voltar no próximo treino. Como não tinha dinheiro para pagar a passagem de ônibus, mudou-se para a concentração do Atlético-MG.

Em 1974, fez a sua estréia como profissional. Rapidamente, ele se firmou como uma das principais estrelas do Galo. Seu pior momento no Atlético-MG ocorreu na final do Brasileiro de 1977, quando perdeu um pênalti na série final contra o São Paulo. Mas no ano seguinte conseguiu ser convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa da Argentina.

Outro momento dramático na carreira do meia foi em 1982, na Copa da Espanha. Na partida contra a Itália, deu uma bola de graça para o atacante Paolo Rossi, que marcou o segundo gol italiano.

Por causa desse lance, acabou sendo responsabilizado pela desclassificação da equipe de Telê Santana. Cerezo ainda chegou a ser convocado para o Mundial do México, em 1986, porém foi cortado por causa de uma contusão, pouco antes do início da competição.

Dois anos antes, Cerezo havia sido negociado com a Roma (ITA). Porém o sucesso no futebol europeu só veio quando ele foi para a Sampdoria, time pelo qual conquistou o Campeonato Italiano de 1991.

Cerezo ainda melhorou sua imagem no futebol brasileiro em 1992, quando foi contratado pelo São Paulo. Logo de cara, participou da conquista do Mundial Interclubes, quando a equipe superou o Barcelona (ESP), em Tóquio.

No ano seguinte, comandou a equipe no bi da Libertadores e do Mundial. Na final de 1993, no Japão, contra o Milan (ITA), foi considerado o melhor em campo. Porém Cerezo teve atritos com o técnico Telê Santana e foi dispensado pelo clube em 1994. Atleticano declarado, Cerezo brigou com a torcida do Galo em 1994 por ter ido jogar no Cruzeiro.

Mas faria as pazes com os torcedores em 1997, quando voltou ao Atlético para encerrar a carreira. Tornou-se supervisor do Atlético-MG e em seguida treinou a equipe por três meses. Foi para o Vitória comandar um elenco sem estrelas e levou o time às semifinais do Brasileiro de 1999. Em seguida, foi trabalhar como treinador no Japão.

Análise técnica

Cabeceio - Regular.

Chute

Pé direito - Colocado.

Pé esquerdo - Fraco.

Velocidade - Tinha velocidade e acompanhava o jogador até tomar a bola.

Habilidade - Era muito técnico. Lançava muito bem.

Posicionamento - Ótimo.

Marcação - Seu forte.

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