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Biografias

Castilho
Nome completoCarlos José Castilho
PosiçãoGoleiro
Data de nascimento27/11/1927
Local de nascimentoSão Paulo - SP
Altura1,79m
Peso72kg
EstreiaPelo Olaria, em 1945

História

  • Olaria: 1945 - 1945
  • Fluminense: 1946 - 1965
  • Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1949 - Brasil
  • Taça Oswaldo Cruz - 1950 - Brasil
  • Campeonato Carioca - 1951 - Fluminense
  • Campeonato Pan-Americano - 1952 - Brasil
  • Taça Bernardo O'Higgins - 1955 - Brasil
  • Torneio Rio-São Paulo - 1957 - Fluminense
  • Copa Rocca - 1957 - Brasil
  • Copa do Mundo - 1958 - Brasil
  • Campeonato Carioca - 1959 - Fluminense
  • Torneio Rio-São Paulo - 1960 - Fluminense
  • Copa do Mundo - 1962 - Brasil
  • Taça Oswaldo Cruz - 1962 - Brasil
  • Campeonato Carioca - 1964 - Fluminense

O santo milagreiro

O carioca Carlos José Castilho foi o que podemos chamar de primeiro santo debaixo das traves do futebol brasileiro. Devido a suas defesas elásticas, era chamado de São Castilho pela torcida do Fluminense, clube que defendeu entre os anos de 1947 e 1964 sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa do tricolor carioca, com 702 jogos, tendo sofrido 808 gols. Ele ainda ostenta a incrível marca de não ver sua meta vazada em 255 oportunidades. Chegou ao tricolor após se destacar no Olaria, onde jogara inclusive como ponta esquerda.

Pela Seleção Brasileira, foi titular da Copa de 54 na Suíça quando em três jogos sofreu cinco gols e viu o Brasil ser eliminado pela Hungria no que ficou conhecido como a Batalha de Berna, após a briga generalizada entre os jogadores.

Esteve ainda como reserva nas Copas de 50, 58 e 62. Estreou na Seleção Brasileira no dia 7 de maio de 1950, com 23 anos e não tomou gol na vitória por 2 a 0 sobre o Paraguai. Curiosamente, encerrou a sua carreira na Seleção diante do mesmo adversário, no dia 20 de abril de 1962 na goleada por 4 a 0.

Nestes 12 anos defendendo a seleção do país, tem uma média de um pouco mais de um gol sofrido por partidas (1,12), numa época em que os placares eram muito mais dilatados.

Se notabilizou ainda por sua raça e vontade debaixo das traves, pois embora seu médico tenha recomendado que ficasse dois meses afastado das atividades nas Laranjeiras por causa da quinta fratura no dedo mínimo da mão esquerda, Castilho preferiu que lhe amputasse uma parte do dedo para que seu retorno fosse abreviado para duas semanas.

Embora tudo levasse a crer que fosse muito competente, Castilho preferia ser considerado com um grande sortudo, o que lhe rendeu ainda o apelido de “leiteria”, muito comum na época.

Tornou-se técnico de futebol e entre outros times que dirigiu, se destacou no Santos, Campeão Paulista de 1984.

Três anos após seu maior triunfo como treinador, em fevereiro de 1987, Castilho se atira da janela de seu apartamento no Rio de Janeiro, intrigando a todos, uma vez que vivia um bom momento pessoal e profissional, dirigindo a Seleção da Arábia Saudita. Na época cogitaram a hipótese de uma desilusão amorosa ter sido o fator responsável pelo ato.

Análise técnica

Jogo aéreo - Bom.

Colocação - Excelente. Tinha coragem e qualidade para defender pênaltis.

Reposição de Bola - Costumava sair jogando com os zagueiros.

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