História

Desde que chegou ao Chelsea, da Inglaterra, em 2008, Deco deixou de exibir o vigor dos tempos de Porto e Barcelona, mas não o talento que o consagrou em Portugal e na Espanha. Na seleção do segundo país, o brasileiro naturalizado português continuou sendo uma das estrelas, na companhia de Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo.

O meia foi revelado nas categorias de base do Corinthians e deixou o clube rapidamente, com duas partidas disputadas pela equipe principal na campanha do título paulista de 1997. Negociado no mesmo ano, aos 19, por um grupo de empresários com o Benfica, só voltou a um grande clube de Portugal em 1999, quando chegou ao Porto. Foi, então, que sua carreira decolou. Daquele ano até 2010, conquistou 19 títulos por três clubes, incluindo a Liga dos Campeões duas vezes, em 2004 com o Porto e em 2006 com o Barcelona.

Depois de se naturalizar português, em março de 2003, Deco passou a ser convocado pelo técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari para a equipe nacional. A presença dele gerou polêmica na época. Alguns jogadores, como Figo e Pauleta, não escondiam o descontentamento com o fato de Scolari convocar um compatriota. Aos poucos, venceu a resistência e já foi fundamental na Eurocopa de 2004, em que Portugal, jogando em casa, foi vice-campeão. Também participou da campanha em que os portugueses terminaram na quarta colocação no Mundial de 2006, na Alemanha.

Em clubes, o melhor momento de Deco foi no Barcelona, de 2004 a 2008. No Chelsea, seu próximo destino, teve dificuldades para se firmar, mesmo com Scolari no comando da equipe. Depois de duas temporadas em que foi mais reserva do que titular, passou a negociar um retorno ao futebol brasileiro para, finalmente, poder jogar mais por um grande time do seu país de origem.

Após longas negociações, Deco acertou um contrato de dois anos com o Fluminense. Pelo clube carioca, Deco ajudou o clube a vencer o Campeonato Brasileiro após 26 anos.