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Dieta famosa de Tom Brady e Gisele tem 85% de vegetais e muitas proibições

Marca de Brady comercializa pratos pré-preparados com sua dieta - Getty Images
Marca de Brady comercializa pratos pré-preparados com sua dieta Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

18/05/2017 04h00

A dieta cheia de restrições de Tom Brady e Gisele Bündchen é famosa. Tão famosa que virou um negócio. Em parceria com uma empresa especializada em comida vegana, o jogador de futebol americano transformou sua rotina alimentar em um produto entregue em casa. Custa caro, leva tempo, mas dá bons resultados, segundo relato de um jornalista americano que embarcou nessa experiência.

Wil Fulton é colaborador fixo do "Thrillist", site americano especializado em gastronomia, viagem e entretenimento, e decidiu seguir à risca a dieta de Tom Brady e Gisele Bündchen por uma semana.

Para isso, recorreu ao serviço do "TB12 Performance Meals", resultado da junção da marca de Brady (TB12) com a "Purple Carrot", especializada em vender refeições 100% orgânicas e pré-preparadas. O plano normal da empresa custa US$ 68, mas a versão de Tom Brady, voltada para quem busca performance, sai por US$ 78 (cerca de R$ 240). Esse valor inclui três refeições (R$ 80 cada) por semana.

O repórter Wil Fulton quis imitar a rotina gastronômica do astro do New England Patriots e se restringiu a elas. Para quem come pouco, cada refeição rende duas porções (ou R$ 80 por dia). Para quem come mais e faz de cada refeição uma porção, o valor sobe para R$ 160 diários.

Cerca de 85% da dieta é composta por vegetais e grãos integrais. O restante é de proteínas magras. Frutas, cafeína, lácteos, açúcar branco, farinha branca e glúten estão proibidos. E assim o repórter que disse ter uma vida de rara atividade física encarou uma semana.

Para fazer dieta, precisa saber cozinhar

Além de reclamar do preço, Fulton diz que é preciso ser especialista em cozinha e ter os equipamentos certos para conseguir preparar cada refeição em 30 a 35 minutos, como diz o pacote “versão Tom Brady”. E que é preciso deixar a mente aberta para uma longa experiência com vegetais.

“O primeiro prato era uma comida praticamente vegana, mas estava muito bom. Eu pediria normalmente”, relatou. À noite, ao correr, disse ter se sentido com mais energia. Dois dias depois, e com a geladeira vazia das tentações e repleta de comida saudável, ele resumiu: “não seria fácil”.

“Depois de quatro dias, não estava divertido. Eu estava sonolento, com fome o tempo todo e comendo só cenouras e castanhas de caju entre as refeições”, reclamou o jornalista. Por outro lado, segundo ele, no momento da refeição já era natural ter apenas opções orgânicas e balanceadas.

Na reta final da semana experimental, Fulton se entregou. Mesmo deixando claro não ser um fã de Brady, sentiu-se melhor seguindo sua dieta. “Em uma semana já estava rendendo mais na corrida diária que fazia à noite. A verdade é que eu estava me sentindo melhor, tinha mais energia. É improvável que eu siga essa dieta, principalmente por ser cara para minha rotina, mas respeito todo mundo que o fizer, até o Tom Brady”, concluiu.