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Nico Hulkenberg era plano B se Mercedes não contratasse Hamilton, diz Brawn

Sem vaga no grid titular para 2020, alemão voltou à F-1 para substituir Sergio Pérez na Racing Point - Divulgação/Racing Point
Sem vaga no grid titular para 2020, alemão voltou à F-1 para substituir Sergio Pérez na Racing Point Imagem: Divulgação/Racing Point

Do UOL, em São Paulo

11/08/2020 13h42

Lewis Hamilton deixou a McLaren no fim de 2012 e passou a correr pela Mercedes em 2013. De lá para cá, somou os títulos de 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019 ao que havia conquistado em 2008.

Mas tudo isso poderia ser bem diferente se o britânico tivesse dito não à equipe alemã. Neste caso, a Mercedes já tinha um plano B: a contratação de Nico Hulkenberg, que correu pela Force India em 2012 e que voltou à Fórmula 1 em 2020 pela Racing Point.

A revelação foi feita ontem por Ross Brawn, atual diretor esportivo da F-1, em coluna no site da categoria. Segundo Brawn, chefe de equipe da Mercedes entre 2010 e 2013, o alemão era candidato forte a um posto no time prateado.

"Eu quase o contratei há alguns anos, quando estava à frente da Mercedes. Se Lewis não tivesse chegado para o time quando chegou, Nico era nossa próxima escolha", contou Brawn. "Sempre tive um enorme respeito por Nico como piloto. Ele é um piloto muito forte que merecia estar na Fórmula 1", completou.

Promovido a titular pela Williams para a temporada de 2010, Hulkenberg passou ainda por Force India, Sauber e Renault entre 2011 e 2019. Em 2020, sem vaga, foi chamado pela Racing Point para substituir Sergio Pérez nos GPs da Inglaterra e dos 70 anos da categoria, ambos em Silverstone.

"(Voltar à F-1) seria um incrível desafio físico para Nico Hulkenberg e eu não sei o quão machucado ele estava no final da corrida, mas ele teve um grande desempenho durante todo o fim de semana", analisou Brawn. O alemão foi sétimo na corrida do último fim de semana.

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