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Porta-voz diz que F1 deve ser isenta de quarentena no Reino Unido, diz site

Valtteri Bottas, durante treino livre do GP de Silverstone em 2019 - REUTERS/Matthew Childs
Valtteri Bottas, durante treino livre do GP de Silverstone em 2019 Imagem: REUTERS/Matthew Childs

Do UOL, em São Paulo

19/05/2020 08h39

Um porta-voz da Fórmula 1 disse que uma quarentena de 14 dias para viajantes vindos do exterior tornaria impossível a realização do Grande Prêmio da Inglaterra neste ano. Isso porque o governo do Reino Unido estabeleceu duas semanas de quarentena para viajantes para tentar evitar um segundo surto da pandemia do novo coronavírus. A medida, provavelmente, entrará em vigor no início de junho. As informações são da BBC Sport.

"Além disso, tem um grande impacto em literalmente dezenas de milhares de empregos vinculados à F1 e às cadeias de suprimentos", afirmou o porta-voz.

Ainda de acordo com a publicação britânica, um porta-voz do Departamento de Cultura, Mídia e Esporte disse que não foram tomadas decisões sobre isenções.

A F1 já elaborou planos para garantir que as corridas que ainda serão realizadas sejam seguras contra o novo coronavírus. Para isso, as equipes serão separadas em hotéis diferentes e serão levadas aos autódromos em ônibus distintos. Além disso, todos seriam testados antes de viajar e a cada dois dias durante as corridas.

O porta-voz da F1 reforçou: "Estaríamos viajando de volta ao Reino Unido em aeronaves ocupadas somente pela F1 e todo o pessoal seria testado, tornando a quarentena totalmente desnecessária". "Se todo esporte de elite quiser voltar à TV, é preciso fornecer isenções", acrescentou.

Até o momento, dez corridas da temporada atual, que começaria em 15 de março, já foram canceladas ou adiadas. Entretanto, o presidente da Fórmula 1, Chase Carey, disse estar "cada vez mais confiante" de poder realizar uma temporada de cerca de 16 corridas a partir do mês de julho.

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