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Fórmula 1

"Ele era iluminado, é uma saudade absurda", diz mãe de Ayrton Senna

Do UOL, em São Paulo

01/05/2019 10h49

O dia de hoje (01) marca 25 anos da morte de Ayrton Senna, e a mãe do ex-piloto de Fórmula 1, Neyde Senna da Silva, fez um depoimento emocionante em homenagem ao filho. Em um vídeo com diversas imagens da vida pessoal do ex-atleta, postado no YouTube, Neyde relata o lado carinhoso e a saudade que sente de Ayrton.

"Ele foi sempre muito companheiro meu, desde pequeno. É muito forte, é... É uma saudade absurda. Ele me entendia, eu entendia ele muito, sem precisar falar muito. Havia muita ligação. Por tudo que eu vivi com ele... Ele foi um iluminado", disse a mãe de Senna.

Neyde também revela como Ayrton foi uma criança inquieta e que sempre mexia em tudo.

"Quando eu saía com ele, tinha que segurar as duas mãos dele, senão ele derrubava tudo. Ele era meigo, era dócil. Ele lembrava detalhes para gente. Ele pegava uma flor e me trazia, sem ninguém falar nada para ele. Ele era assim, meigo, muito meigo com as pessoas", lembrou.

Além da mãe, outras personalidades fizeram homenagens ao ex-piloto. Lewis Hamilton, Felipe Massa e Rubens Barrichello se manifestaram nas redes sociais.

Veja o depoimento completo de Neyde Senna da Silva:

"Ele precisava mais. Ele queria emoção. Ele queria movimento, queria sentir. Ele desafiava a si mesmo. Não era com os outros, era com ele mesmo. Era uma necessidade dele de cada vez fazer melhor, cada vez buscar uma situação inédita, de que ele teria condição de fazer aquilo. Ele era irrequieto, mas era educado ao mesmo tempo. Tanto que as pessoas gostavam dele, apesar de ele ser assim... Ele não parava. Estava sempre mexendo em alguma coisa ou fazendo alguma coisa.

Quando eu saía com ele, tinha que segurar as duas mãos dele, senão ele derrubava tudo. Ele era meigo, era dócil. Ele lembrava de detalhes para gente. Ele pegava uma flor e me trazia, sem ninguém falar nada para ele. Ele era assim, meigo, muito meigo com as pessoas.

Ele não nasceu sabendo. Tudo o que ele fez, ele fez com o mérito dele, de fazer, de ir atrás. Ele batalhava mesmo para conseguir o que ele queria. Ele não tinha medidas para parar.

Ele foi sempre muito companheiro meu, desde pequeno. É muito forte, é... É uma saudade absurda. Ele me entendia, eu entendia ele muito, sem precisar falar muito. Havia muita ligação. Por tudo que eu vivi com ele... Ele foi um iluminado."

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