Jovens talentos e idade deixam quatro pilotos na berlinda na F-1 em 2018
A temporada de 2018 da Fórmula 1 está começando neste final de semana, mas alguns pilotos já iniciam o ano sabendo que terão que encarar muita pressão pela frente, seja pelo fim de seus contratos, seja pela chegada de jovens talentos na categoria.
Quem parece estar na situação mais delicada é Valtteri Bottas. O finlandês é o primeiro a reconhecer que não tem mais desculpas para ficar devendo em relação ao companheiro Lewis Hamilton na Mercedes, uma vez que, ano passado, chegou às pressas no time e teve pouco tempo para se adaptar. “Estou consciente de que depende apenas de mim”, garantiu o piloto, que tem como sombra Esteban Ocon, que também é ligado à Mercedes e fará sua segunda temporada pela Force India.
O outro finlandês do grid, Kimi Raikkonen, já está acostumado à incerteza em relação ao futuro. Isso porque o piloto vem tendo seus contratos renovados anualmente desde que voltou à Ferrari, em 2014, e é constantemente questionado. Em 2018, contudo, a Scuderia tem pela primeira vez sérios candidatos para substituir o campeão de 2007: Daniel Ricciardo nunca escondeu seu desejo de ir para Maranello e está no último ano de contrato com a Red Bull, onde perdeu terreno para Max Verstappen. O entrave nesse caso seria o veto de Sebastian Vettel. Outra opção é Charles Leclerc, que estreia neste ano pela Sauber sob muita expectativa depois de ter sido campeão da F-2 com sobras em 2017. “Sei que eles estão me observando, mas vou tentar não pensar muito nisso. Meu foco é fazer meu trabalho da melhor forma possível”, disse o monegasco ao UOL Esporte.
A chegada de jovens talentos também pressionam outros dois pilotos com carreiras consolidadas no meio do pelotão, mas sem espaço entre os times grandes. Nico Hulkenberg tem um incômodo recorde de piloto com maior número de largadas na história sem um pódio sequer e, aos 30 anos, aposta no crescimento da Renault para reverter o quadro. Neste ano, porém, o alemão terá de mostrar serviço contra Carlos Sainz para não perder terreno também na única equipe que, realisticamente, pode levá-lo a lutar por resultados melhores, uma vez que as portas dos times grandes parecem fechadas para ele.
Outro piloto que parece “invisível” aos grandes é Sergio Perez. O mexicano entra em sua oitava temporada tendo como companheiro um piloto considerado uma das promessas do futuro, Esteban Ocon, agora em seu segundo ano como titular. Com contrato apenas até o final desta temporada, Perez precisa superar o francês para justificar a continuidade de sua carreira na F-1.
A definição do grid de largada para o GP da Austrália começa às 3h da madrugada deste sábado pelo horário de Brasília. A largada para o primeiro GP da temporada será às 2h10 do domingo.
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