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Massa diz que impôs condições para ficar na F-1 e vê apoio de engenheiros

Felipe Massa é piloto da Williams na Fórmula 1 - Dan Mullan/Getty Images
Felipe Massa é piloto da Williams na Fórmula 1 Imagem: Dan Mullan/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Sepang (MAL)

28/09/2017 07h06

Atual dono da vaga mais cobiçada da Fórmula 1 no momento, Felipe Massa afirmou em entrevista exclusiva ao UOL Esporte ter deixado claro para a Williams suas condições para renovar o contrato com a equipe e acredita ter o apoio dos engenheiros do time para permanecer por mais uma temporada.

“Mostrei para a equipe o que eu quero e agora falta eles verem o que eles querem. Na Fórmula 1 e dentre todas as pessoas que entendem de corrida, todos estão do meu lado. Os engenheiros, em geral, estão do meu lado, profissionalmente. Lógico que nem sempre as decisões são tomadas por aqueles que tomam o caminho profissional do automobilismo. Às vezes a decisão é tomada por outros motivos. E aí não depende de mim. Sou um piloto profissional como sempre serei.”

A Williams tem estudado os possíveis substitutos para Massa em 2018, mas não há muitas opções no mercado, com a maioria dos pilotos do grid já assinados para o ano que vem. O time inglês fez um teste no simulador com Robert Kubica, que tenta retornar após seis anos afastado da F-1, mas seu nome não é apoiado pela família Stroll, que injeta bastante dinheiro no time. O próprio polonês reconheceu que suas chances de retornar são “muito pequenas” no momento.

Outros pilotos estão de olho na vaga: Marcus Ericsson se ofereceu em Cingapura e Jolyon Palmer reconheceu que também observa de perto o que acontece em Grove. Perguntado pelo UOL Esporte sobre sua situação, o piloto, que não permanecerá na Renault, disse que não está interessado em ser reserva. “Só há uma vaga disponível, entenda como você quiser.”

Correndo por fora, Toto Wolff tenta encontrar um lugar para Pascal Wehrlein, mas há obstáculos de marketing para tal.

Massa, por sua vez, lembra que não tem pressa, uma vez que, caso não renove com a Williams, deve ir para a F-E, começando a temporada no final do ano que vem. Porém, quer uma decisão pelo menos antes do GP do Brasil, em novembro.

“Tomara que não demore muito, tanto para o bem da equipe, quanto para mim. Mas estou tranquilo em relação ao meu futuro. Se for aqui, estou totalmente motivado para continuar. Se não for, vou encontrar meu caminho. Não tenho pressa nenhuma. Mas é claro que não quero uma decisão antes de novembro e o ideal é que seja antes das duas últimas corridas.”

Perguntado sobre a questão salarial, uma vez que esteve em posição privilegiada para negociar seu retorno no início do ano, o brasileiro reconheceu que aceita diminuir seus ganhos. “Mas tudo tem um limite e a equipe sabe dos meus limites e estamos conversando sobre isso. Depende da equipe tomar essa decisão”, apontou.

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