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Hamilton quer explicação para sobe e desce. E torce por punição para Vettel

Lewis Hamilton dá entrevistas durante o final de semana do GP da Espanha - Dan Istitene/Getty Images
Lewis Hamilton dá entrevistas durante o final de semana do GP da Espanha Imagem: Dan Istitene/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Londres (ING)

30/05/2017 07h27

Lewis Hamilton não esconde a preocupação por ter saído do GP de Mônaco com 25 pontos de desvantagem, o equivalente a uma vitória, em relação ao líder do campeonato Sebastian Vettel. Até porque o sétimo lugar do inglês no Principado foi resultado direto de uma classificação ruim, em que não conseguiu se entender com os pneus. E essa não é a primeira vez no ano em que isso acontece.

O tricampeão vai visitar a fábrica da Mercedes nesta semana para tentar entender com seus engenheiros o sobe e desce de performances que tem tido, sofrendo especialmente em circuitos nos quais o asfalto é mais liso.

“Uma diferença de 25 pontos é bastante coisa, mas ainda acredito que posso ganhar isso aqui. No momento, este carro não está funcionando em todos os tipos de circuitos, mas a tendência é ficarmos mais fortes a cada corrida, porque vamos aprendendo mais coisas”, disse Hamilton, que lembrou ainda que a Ferrari já usou grande parte de sua alocação de motores para esta temporada, depois de sofrer com o turbo nas primeiras etapas. Com isso, apesar dos italianos demonstrarem tranquilidade, acredita-se que eles sofram punições ao longo do ano, ao estourarem a cota de quatro unidades de potência por piloto.

“Sabemos que a Ferrari não é à prova de balas, eles têm problemas com seu turbo e vamos ver se eles conseguem escapar de punições com os motores que eles potencialmente podem voltar a usar. Então veremos.”

Ao mesmo tempo, Hamilton tenta compreender melhor por que teve algumas oscilações fortes de rendimento nestas seis primeiras etapas, especialmente na Rússia e no último final de semana em Mônaco, provas em que sequer chegou ao pódio, enquanto Vettel não terminou abaixo do segundo lugar.

“Eu realmente não sei. Não dá para dizer que existe um padrão porque tive problemas na Austrália - mas alguns fatores relacionados ao carro influenciaram isso - depois na Rússia e depois em Mônaco. São circuitos completamente diferentes em termos de configuração, mas com asfaltos similares. Então a situação não está super confortável no momento, mas a equipe está trabalhando para entender o que está acontecendo. Não queremos voltar a estar nesta posição porque, se perco mais uma corrida por causa disso, ficarei muito mais longe.”

A próxima etapa do campeonato, será dia 11 de junho, no Canadá.

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