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Seis meses após "aposentadoria", Massa fala em continuar na F1 em 2018

Felipe Massa, da Williams, chega no circuito de Mônaco - Shaun Botterill/Getty Images
Felipe Massa, da Williams, chega no circuito de Mônaco Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Mônaco

27/05/2017 04h00

Há exatos seis meses Felipe Massa estava alinhando no grid para o que seria sua última corrida na Fórmula 1, após uma série de eventos promovidos por sua equipe, a Williams, e um momento apoteótico em Interlagos, quando viu o público e inclusive membros de outras equipes o aplaudirem de pé. Mas muita coisa mudou de lá para cá e, neste sábado, o brasileiro disputa a classificação para o GP de Mônaco.

Poucas semanas após a despedida, Massa foi chamado de volta pela Williams, para cobrir a ausência de Valtteri Bottas, que foi para a Mercedes. E menos de três meses depois já estava de volta ao carro para os testes de pré-temporada.

A situação mudou tão rapidamente que Massa mal consegue imaginar como sua vida estaria sendo agora.

“Minha vida estaria sendo muito mais tranquila do que agora, sem dúvida. Não sei nem se eu estaria correndo de alguma coisa. Talvez eu estaria aqui no GP, curtindo”, disse o piloto, que mora em Mônaco, ao UOL Esporte.

“Mas, para falar a verdade, não deu tempo de pensar. As coisas mudaram muito rapidamente e continuei fazendo meu trabalho. Estou feliz, estou curtindo e acho que isso é o mais importante e vamos ver quanto tempo isso vai durar.”

Sobre sua possível continuidade na Fórmula 1, Massa já deixou claro que mantém a postura que adotou ano passado. “O que tiver de acontecer, vai acontecer. Se eu tiver a chance de continuar em uma equipe que eu acredito ser decente para mim, em que eu tenha um trabalho decente - como estou tendo - por que não?”

A temporada de Massa em 2017 tem sido boa dentro das pistas, mas sem os resultados esperados. O brasileiro perdeu pontos importantes nas últimas duas provas, por um furo no pneu na Rússia, quando tinha a sexta colocação consolidada, e um toque na Espanha, onde tinha a chance real de ser quarto colocado. Assim, o piloto tem 18 pontos e ocupa a nona colocação no mundial.

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