"Torpedo" Kvyat esbanja confiança. Agora só falta conhecer sogro Piquet
Essa é uma semana incomum para Daniil Kvyat. Piloto da mediana Toro Rosso, o russo tem objetivos relativamente pouco ambiciosos para o final de semana, como classificar-se no top 10 no grid ou pontuar no domingo. Porém, correndo em casa, ele ganha ares de estrela.
Na segunda-feira, Kvyat esteve no programa de entrevistas mais famoso do país. Na quarta-feira, dia de seu aniversário de 23 anos, lançou sua primeira biografia autorizada, disponível apenas em russo. E esteve sempre acompanhado pela namorada Kelly Piquet, com quem se relaciona desde o final do ano passado.
Os dois se conheceram em um restaurante em Mônaco e quem conhece o russo de perto assegura que a brasileira é importante para sua confiança e chegou em sua vida em um bom momento. Afinal, há pouco menos de um ano, justamente após o GP da Rússia de 2016, o então piloto da poderosa Red Bull foi substituído por Max Verstappen no início da temporada.
Foi um duro golpe para sua carreira e Kvyat claramente sentiu. Passou a exagerar nos erros e foi bastante inferior em relação ao novo companheiro, Carlos Sainz, no restante daquele ano. Nas últimas provas, contudo, retomou a confiança e ganhou mais uma chance na Toro Rosso.
Mostrando que a decepção de 2016 são águas passadas, Kvyat usou seu capacete para ironizar a situação: após colidir com Sebastian Vettel justamente em Sochi ano passado, o russo foi chamado de “torpedo” pelo alemão. E levará, neste domingo, justamente um desenho do ‘torpedo Kvyat’ em seu capacete.
Agora só falta um detalhe para entrar de vez na ‘nova vida’: finalmente conhecer o sogro, Nelson Piquet, como revelou ao UOL Esporte. “Ainda não o conheci. Eu e a Kelly temos estado muito ocupados e ainda não tivemos a chance para ir ao Brasil para fazer isso. Mas é claro que um dia iremos para lá e terei um grande prazer em conhecê-lo.”
F-1 cresce na Rússia
Enquanto concede entrevista, Kvyat é alvo dos flashes dos fotógrafos e tem fãs esperando para assinar bonés, fotos e até um capacete com as cores da Rússia. Apesar do automobilismo estar longe de ser um esporte particularmente popular no país - está em terceiro, atrás de futebol e o hóquei no gelo, e no mesmo nível do basquete e outros esportes de inverno - Kvyat vê o fato de Sochi sediar uma das etapas do mundial como fundamental para aumentar o interesse do esporte em seu país.
“Acho que a popularidade do esporte está crescendo bastante por aqui e o contrato acabou de ser renovado por muitos anos, o que é um bom sinal. Sinto que as arquibancadas estão sempre vivas aqui, as pessoas estão curtindo bastante, são apaixonados, e acho que isso é importante.”
O GP da Rússia é disputado desde 2014, sempre no circuito de Sochi, construído em meio à estrutura que recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno do mesmo ano. Há poucos meses, foi anunciada a extensão do contrato da corrida até 2025. A prova terá classificação às 9h do sábado pelo horário de Brasília e a largada no mesmo horário, no domingo. As atividades começam com os treinos livres na sexta-feira, em duas sessões de 1h30 a partir das 5h e das 9h da manhã.
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