"Quero lembrar de Schumacher como era, não como está agora", diz Ecclestone
Ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone afirmou que prefere guardar de Michael Schumacher as memórias de tempo de piloto e não as atuais. Foi isso que ele declarou em entrevista ao site Grand Prix 247 sem dar detalhes sobre o estado de saúde do alemão.
"Eu quero lembrar de Michael como eu o conheci. Não do jeito que ele está agora", afirmou.
Ecclestone, que vendeu os direitos da Fórmula 1 para o grupo Liberty, afirmou que não tem contato com ninguém da empresa e teceu críticas.
"Ninguém da Liberty quer falar comigo. Tratar de desfazer tudo o que é da minha época, disparou ele, que taxou seu papel de embaixador da Fórmula 1 como "decorativo".
"O último que sou é um embaixador. Seria um ruim, na realidade. Não planejo meu tempo. Trato de fazer o que tenho que fazer quando tenho que fazer. Não quero ficar aí sem fazer nada positivo para a companhia", disse.
Ele afirmou também que os planos da Liberty para a categoria não o agradam nem um pouco.
"Todo mundo quer ir a um restaurante onde não se pode conseguir um assento. Assim, que eu era muito rigoroso com coisas como os passe de paddock. A filosofia da Liberty é mais aberta. Eles têm uma cultura americana e numa corrida nos Estados Unidos todos estão no paddock e os fãs podem falar com os pilotos e sentar nos carros. Na Fórmula 1, estamos administrando um restaurante cinco estrelas Michelin, não uma cadeia de hamburguerias. Mas talvez agora a cozinha será mais acessível. Talvez tenha um melhor sabor", disse.
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