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Wolff elogia retorno de Massa à Williams: "Eu faria o mesmo se fosse chefe"

AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC
Imagem: AFP PHOTO / ANDREJ ISAKOVIC

Do UOL, em São Paulo

17/02/2017 04h00

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, sentiu na pele a dificuldade de encontrar um substituto após a surpreendente decisão do campeão de 2016, Nico Rosberg, abandonar a Fórmula 1. E elogiou a decisão da Williams de chamar de volta Felipe Massa, que também havia se despedido da categoria, para o lugar de Valtteri Bottas, que acabou sendo contratado para o lugar do alemão.

"Acho que chamar Felipe de volta foi uma boa decisão e eu faria o mesmo se estivesse no lugar da Claire. Ela me fez chorar muito e me fez implorar muito também [para liberar Bottas]", brincou o dirigente.

Wolff explicou que, embora Bottas tenha surgido como o nome mais cotado para a vaga de Nico Rosberg logo após o alemão anunciar a aposentadoria, a Mercedes não tinha certeza de que conseguiria a liberação da Williams, que tinha contrato firmado com o piloto. Sabe-se que a negociação foi bastante vantajosa para o time inglês, que recebeu incentivos financeiros para ceder o finlandês.

"Claire é certamente filha do Frank, muito dura nas negociações", disse Wolff, referindo-se ao fundador da Williams, conhecido pela pouca flexibilidade nos acordos. "Por isso, não era claro para nós que conseguiríamos ter Valtteri e entendemos que era ruim para Claire deixá-lo ir embora e encontramos uma solução que ajuda a Williams a continuar a desenvolver seus recursos a curto e longo prazos."

Questionado pela chefe da Williams, que estava nos estúdios da BBC em Londres, do motivo de sua ausência, uma vez que participava falando de Oxford, Wolff disse em tom de brincadeira que ficou com "medo de chegar perto demais" da britânica após as negociações.

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