Ecclestone diz que Ferrari e Mercedes podem deixar F-1: "Não há gratidão"
O chefe executivo da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport que existe o risco de Mercedes e Ferrari, duas das construtoras mais importantes da atualidade, deixarem a categoria em um futuro próximo. O britânico também citou o que considera uma falta de "gratidão" das equipes.
"Pode acontecer da Mercedes e da Ferrari saírem. Mas honestamente, se as corridas ficarem melhores, isso pode não ser uma coisa tão terrível. Temos que aceitar que as construtoras podem nos deixar a qualquer momento. A Mercedes vai sair no dia em que isso for conveniente para ela. Já tivemos isso várias outras vezes, com Honda, BMW, Toyota... elas se vão quando a Fórmula 1 serviu para cumprir seus objetivos. Não existe gratidão", afirmou.
Ecclestone também disse que o mesmo mecanismo se aplica às organizadoras das corridas, citando que o GP de Cingapura também tem planos de deixar o calendário da F-1.
"É a mesma coisa com as organizadoras. Veja o que fizemos por Cingapura. Sim, o Grand Prix custou muito dinheiro para Cingapura, mas também deu a eles muito dinheiro. De repente, Cingapura se tornou algo mais que um mero aeroporto, para voar de lá para algum lugar. Agora, eles acreditam que já atingiram seu objetivo e não querem mais sediar um GP", disse Ecclestone.
O chefão da Fórmula 1 também falou sobre o GP do Brasil, que no calendário de 2017 está sinalizado como "em dúvida" ao lado de duas outras provas (Montreal, no Canadá, e Hockenheim, na Alemanha).
"Nós faremos nosso melhor para manter o Canadá no calendário. No Brasil, faremos o mesmo, mesmo que for difícil. Já sobre Hockenheim, nós não podemos subsidiar uma corrida na Alemanha se não fizermos o mesmo com outras corridas na Europa", afirmou.
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