Red Bull encosta, mas Mercedes 'liga o turbo' na classificação. Entenda
Não é raro vermos as Red Bull ou até mesmo as Ferrari liderando o último treino livre antes da classificação, realizado três horas antes da definição do grid, ou mesmo o Q1 e o Q2, quando as posições do 11º posto em diante são definidas. Porém, quando chega a hora do Q3 e da definição da pole position, as Mercedes são imbatíveis: Nico Rosberg ou Lewis Hamilton só não largaram em primeiro em três provas nos últimos três anos.
Além da qualidade do carro da Mercedes em si, o grande diferencial é o chamado modo de classificação, uma regulagem de software poderosa que permite otimizar a recuperação de energia na volta anterior e despejar toda a potência em uma volta rápida. O mesmo modo, inclusive, é usado nas primeiras voltas das corridas para que Rosberg e Hamilton se livrem das ameaças dos rivais e possam dosar mais o ritmo dali em diante.
“Eu gostaria de pensar que essa é a grande diferença”, admite Daniel Ricciardo, da Red Bull, único a quebrar o domínio das poles nesta temporada, o que ocorreu justamente na pista em que a potência do motor conta menos, em Mônaco. “Eles realmente conseguem usar mais potência do motor no sábado.”
Porém, uma das mudanças no regulamento para a próxima temporada é a liberação do desenvolvimento das unidades de potência e o grande foco dos rivais da Mercedes - Renault, que equipa a Red Bull, Ferrari e Honda - será melhorar sua configuração de classificação.
Outro ponto importante será a maior importância da aerodinâmica em detrimento do motor, algo em que Ricciardo e companhia apostam para bater os tricampeões mundiais. Depois de ver sua equipe crescer bastante nesta temporada, o australiano se mostra animado com a forma como o carro tem sido constantemente melhorado, indicando que o processo de criação e produção de novas peças está funcionando.
“O nível de pilotagem que estamos mantendo certamente está nos ajudando como equipe. E um força o outro”, lembrou o companheiro da sensação do campeonato, Max Verstappen. A dupla segue na Red Bull em 2017. “Parece que tudo o que colocamos no carro - e acho que as informações que passamos aos engenheiros também ajudam - funciona e melhora a performance. Desde que eu cheguei na Red Bull, é o melhor ano nesse sentido: tudo o que colocamos no carro vai na direção certa.”
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