Domínio da Mercedes pode tirar F-1 de GP patrocinado por parceira do time
O domínio da Mercedes pode fazer com que a prova patrocinada por sua maior parceira na Fórmula 1 fique de fora do calendário. Após observar a queda no interesse com a sucessão de vitórias do time, que tem parceria técnica com a petrolífera nacional Petronas, principal apoiadora da prova, os organizadores do GP da Malásia avaliam se vale a pena renovar o contrato da corrida, que acaba em 2018.
“Talvez será bom para a Malásia dar um tempo”, disse o CEO do circuito, Datuk Ahmad Razlan Ahmad Razali. “Acho que o produto não existe mais. Ele está sendo dominado por uma equipe.”
A declaração vem depois que o GP da Malásia, disputado há pouco menos de um mês, teve ocupação de apenas 60% das arquibancadas.
O ministro da juventude e dos esportes, Khairy Jamaluddin, concorda com o diagnóstico do CEO. “Acho que deveríamos parar de fazer a Fórmula 1, pelo menos por um tempo. O custo é muito alto e o retorno é limitado. Quando recebemos a prova pela primeira vez, era um grande negócio. Era o primeiro GP na Ásia fora o Japão. Agora há várias corridas [no continente]. Não é mais uma vantagem.”
Um dos problemas enfrentados pela organização neste ano foi o fato da prova ter mudado do início para a parte final da temporada, sendo realizada apenas duas semanas depois da vizinha Cingapura. A alteração foi pedida pela própria organização para que o asfalto fosse renovado, mas a ideia era retornar à data anterior para 2017. O calendário, contudo, aponta a continuidade da prova em setembro.
A corrida do ano que vem está garantida, uma vez que o contrato atual, renovado ano passado, vai até 2018. Porém, a partir daí, o ministro defende que a Malásia só receba “provas que custem menos”.
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