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Barrichello afirma ser mais feliz na Stock Car do que na Fórmula 1

Barrichello declarou que passou a ter mais tempo para curtir a vida após largar a F-1 - AFP PHOTO/PATRICK HERTZOG
Barrichello declarou que passou a ter mais tempo para curtir a vida após largar a F-1 Imagem: AFP PHOTO/PATRICK HERTZOG

Do UOL, em São Paulo

23/09/2016 08h43

Rubens Barrichello diz se sentir mais feliz guiando um carro da Stock Car do que nos tempos de Fórmula 1. Em entrevista ao Motorsport.com Brasil, Rubinho conta que a rotina de um piloto de F-1 traz inúmeras restrições na vida pessoal.

"Hoje, praticamente, sou mais feliz do que na minha época de Fórmula 1", disse Barrichello, que correu na Fórmula 1 de 1993 a 2011.  

Campeão da Stock Car em 2014, Barrichello é o terceiro colocado na classificação da Stock Car, com 124 pontos, 39 pontos a menos que o líder Felipe Braga, 

O piloto de 44 anos cita o exemplo de Jenson Button, da McLaren, que na próxima temporada terá um ano sabático.

"Acho que quando você fica muito tempo na F1, você fica muito limitado ao seu dia a dia, às mesmas coisas quase sempre. Em um momento que você quer ficar com a família você tem que viajar para compromissos com patrocinador, tem que viajar para a fábrica, para o simulador", disse.

F-1 te faz virar um robô

No início de setembro, Barrichello já havia comentado o quanto a Fórmula 1 tomava todo seu tempo.

Em entrevista ao Diário de SP em 11 de setembro, ele disse que a F-1 é como um Big Brother e que depois que deixou o esporte, acabou recuperando a própria essência.

"O melhor momento da Fórmula 1 é estar sentado no carro e isso acontece uma hora e meia de 15  em 15 dias. A F-1 é um pouco é um Big Brother... Se fosse só chegar em primeiro e pronto, mas depois as pessoas olham a corrida e querem saber por quê você chegou em tal posição. O pós Fórmula 1 faz você voltar a ser uma pessoa normal e retomar a sua essência", disse Barrichello.

O ex-piloto de Fórmula 1 ainda ressaltou que teria colocado mais amor em sua carreira se pudesse voltar ao passado. "Se tivesse mais experiência, teria colocado mais amor dentro do que já foi colocado. A F-1 faz você se esquecer do que gosta, às vezes vira um robô", comentou.

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