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Em ano 'com o pé esquerdo', Hamilton pode perder ponta. Mas não se preocupa

AFP
Imagem: AFP

Julianne Cerasoli

Do UOL, em Cingapura

17/09/2016 11h57

Há quatro etapas, no GP da Hungria, Lewis Hamilton vencia a terceira corrida seguida e tomava pela primeira vez no ano a liderança do campeonato das mãos do companheiro Nico Rosberg. O inglês, que teve problemas no começo do ano e chegou a estar 43 pontos atrás, parecia imparável e claramente a caminho do tricampeonato consecutivo.

Desde o retorno das férias de agosto, porém, é Rosberg que vem tendo vantagem. O alemão venceu as duas últimas provas e fez o que chamou de “uma das três melhores voltas da carreira” para conquistar a pole position do GP de Cingapura, etapa na qual vem sistematicamente superando Hamilton.

O inglês, contudo, disse não se importar com a chance de perder a liderança na prova que começa às 9h do domingo. Com as vitórias de Rosberg nas últimas provas, sua vantagem caiu de 19 para apenas dois pontos.

“As coisas têm dado errado para mim o ano todo, então não é algo que me preocupa

É bem difícil ultrapassar nessa pista, mas sempre tem algum Safety Car e muita coisa pode acontecer na corrida”, aposta o piloto da Mercedes.

Hamilton errou em sua última tentativa e acabou superado também por Daniel Ricciardo. “Não foi um treino frustrante, só não estou conseguindo dar grandes voltas neste final de semana. Vou tentar pelo menos ganhar um lugar na corrida para dar a dobradinha para a equipe. Não acho que estou em uma posição ruim, mas vou descobrir amanhã como estou em termos de ritmo de corrida, pois não estudei muito os números.”

Hamilton revelou que teve problemas na suspensão dianteira durante os treinos livres, mas afirmou isso foi resolvido e não afetou sua classificação.

Rosberg, por sua vez, se mostrou empolgado com sua volta. “Estou feliz em fazer, em meu GP de número 200, uma das três melhores voltas da minha carreira. Não estava claro o que aconteceria antes da classificação porque a Red Bull foi muito rápida com o pneu supermacio e não sabíamos o que eles poderiam fazer com os ultramacios, então dei tudo naquela volta e funcionou”, comemorou o alemão.

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